Vamos despertar o Leão Africano.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

IMPACTO T. L. Osborn


Capítulo 1
São palavras de Jesus.
"É preciso fazer com que eles parem imediata­mente " — vociferou Satanás, batendo com força sua mão direita fechada sobre a palma da mão esquerda. "Empreguem todos os expedientes que pus à disposi­ção de vocês".
Acendera-se mais o flamejante furor do Príncipe das Trevas ao ouvir de seus emissários o relato de que certos missionários e evangelistas estavam desenvol­vendo cruzadas que estavam agitando nações, algu­mas delas, grandes fortalezas dele. E revelava todas as características de um dragão afogueado e aguerri­do, à medida que fazia sua voz trovejar, ao máximo, mais que ameaçadora.
"Vocês acaso imaginam o que pode significar isso? Que é que estão vocês fazendo para impedir o avan­ço dessas cruzadas?" — bradava ele aos ouvidos dos xerifes da iniqüidade reunidos à frente dele.
Um dos mais poderosos anjos decaídos, súdito de Satanás, conhecendo o quanto seu chefe é fraco por homenagens, rapapés e adoração, vagarosa e sorra­teiramente se apresentou e beijou o chão aos pés do maioral. E foi dizendo, com ânimo resoluto: "Majes­tade augusta e onisciente, já obtivemos boas vitórias, e fizemos calar vários evangelistas de invejáveis do­tes, tentando-os sutilmente em épocas de fraqueza, e, depois, espalhando pelos quadrantes da Terra a in­sensatez deles. Desnecessário é dizer que consegui­mos arruinar a reputação deles e destruir também a eficiência daqueles indivíduos".
E prosseguiu: "Também temos levado outros a se indispor com as igrejas organizadas. Assim, seus gol­pes são terríveis em certos setores, muito embora se­jam isolados seus esforços. Visto que cooperam mui­to pouco ou nada com as igrejas, o resultado das reu­niões deles é bem pequeno e quase todos acham que, no fim, nada conseguirão. Excelência, aqueles que mais nos perturbam estão sempre na nossa mira, e, jamais, deles nos esquecemos. De contínuo lhes su­gerimos razões absurdas. A experiência nos ensinou, bem como os seus conselhos mui sábios, que eles, muito embora a princípio se mostrem insensíveis, quanto mais populares, mais suscetíveis se tornam às razões ou argumentos absurdos".
Naquele momento, Satanás já se recobrara sufi­cientemente do seu ataque de cólera; interrompeu o relato do seu comando e disse: "Lembrem-se de que é impossível encher de orgulho e de amor próprio esses mortais evangelistas. Vocês precisam manter sob domínio os convertidos por eles. Poucos desses convertidos se sentirão satisfeitos com a maneira pela qual os evangelistas realizam suas reuniões; aproveitem-se disso para tentá-los a organizar novas denominações. Vocês bem sabem que, para nós, nunca há denominações em número suficiente. Quan­to mais divisões pudermos criar na Igreja, maiores as nossas possibilidades de impedir a evangelização".
Disse ainda: "Evangelistas hábeis devem ser sem­pre embaraçados e impedidos de pregar àqueles que estão sem o Evangelho! Por séculos temos obtido êxi­to em induzi-los a realizar as suas campanhas evangelísticas somente nos seus templos. Tem sido esse um dos nossos movimentos mais frutíferos".
Tornavam-se visíveis no rosto do arquiinimigo dos evangelistas os traços de um malicioso prazer. E con­tinuou: "Poucos dos que estão em nossas mãos vão as­sistir reuniões dos evangelistas na igreja. Vocês cer­tamente vão cuidar disso. Está provado que um evangelista, perito na pregação a pessoas não cristãs, uma vez levado a pregar noites seguidas ao mesmo grupo de fiéis, deixa de ser ouvido com a mesma avi­dez e atenção, e os dons dele já não operam. Então, em geral, ele busca desenvolver outra espécie de minis­tério, para colocar no lugar daquele original tipo de evangelização realizado nos tempos da Bíblia. E me alegro com isso".
Empolgado, declarou: "Odeio qualquer forma de evangelização — rosnou Satanás — mas é fato que as reuniões evangelísticas realizadas nas igrejas são muito menos perigosas à nossa causa do que a prédica feita por evangelistas poderosos aos nossos cativos em nosso próprio terreno. Por isso, ouçam-me vocês todos, fiéis meus: devemos continuar a empre­gar toda e qualquer artimanha possível para impedir que tais evangelistas realizem reuniões fora dos templos, onde a nossa gente possa comparecer. E não se esqueçam de continuar a impedir que os crentes propaguem individualmente o Evangelho fora dos templos!"
Lembrando-se de outro fato, ressaltou: "E há ou­tra ameaça ainda mais mortal que essa, e que eu ob­servei, percorrendo a Terra toda. Alguns desses evangelistas exercem influência sobre um grande número de pessoas para que se esforcem pela conver­são de nossos cativos. São muito sagazes. Recusam trabalhar separados, ou independentemente, e jamais organizam uma nova denominação. Persistem em congregar todos os membros das igrejas num esforço interdenominacional de evangelização".
E de novo bradou Satanás com sua trovejante voz: "Digo a vocês todos : é preciso que eles parem imediatamente!"
E o anjo réprobo, que dantes conseguira êxito em acalmar o seu enfurecido senhor, falou novamente:
"Mas, Excelência, temos conseguido já bastante no sentido de estorvar o movimento dos evangelistas, pois fizemos com que a igreja organizada se levan­tasse contra eles. Como sugeriu Vossa Majestade, te­mos enfatizado cada erro que eles cometeram e temos desfigurado cada falha, para que tomem isso como ins­pirado por outros motivos".
E Satanás retrucou imediatamente: "Não estou nada satisfeito. Vocês sabem, tanto quanto eu, que eles dia a dia estão ganhando terreno. Sabem como tratar esses fanáticos evangelistas. Vocês obtiveram vitórias no passado; explorem, tirem proveito dos mal-entendidos. Enfatizem as diferenças entre evangelistas e organizações. Trabalhem os oficiais de igrejas; sim, ponham de prontidão os editores e es­critores, e façam com que espalhem aos quatro ven­tos da Terra as suas divergências.
Tudo que pudermos fazer para que as igrejas não cooperem na evangelização, muito bom será; isso será mesmo ótimo! Sim, porque um homem sozinho, ou mesmo uma denominação isolada, jamais conseguirá êxito na evangelização do mundo. Portanto, devemos fazer tudo para que os evangelistas e as igrejas ope­rem separadamente, em franca competição, e nunca em cooperação. Isso nos faz voltar ao ponto inicial!"
Após essas palavras, os ímpios príncipes e os an­jos decaídos se abraçaram, esperando nova e incontrolável explosão da cólera de Satanás. Mas, ao con­trário do suspeito, este os olhou e falou em tom firme e deliberativo, enquanto andava de cá para lá diante deles: "Esses lugares em que estamos sendo derrota­dos hoje, há séculos vêm sendo de nosso domínio ab­soluto. Minha estratégia tem sido essa: permitir às mis­sões que apenas mantenham nas áreas pequenos pos­tos avançados. Pessoalmente, tenho superintendido isso, e a evangelização tem sido muito pouca, míni­ma mesmo. Tenho menosprezado esses pequenos for­tes em meu território, pois, enquanto se conservam na defensiva, apenas mantendo seus postos, não nos perturbam muito. Temos obtidos tanto sucesso numa dada área que nem sequer um estudante da Bíblia, de uma turma de diplomados, resolveu pregar o Evan­gelho naquele local!"
Perversamente disse: "Com minhas artimanhas e habilidades, consegui fazer com que os fundos da missão fossem empregados apenas na manutenção dos lugares já ocupados. Tenho tido grande alegria ao ver que muitos jovens, depois de terem escolhido a obra missionária, depois de preparados, e a ponto de saírem para o campo missionário, não são enviados aos pagãos por falta de verba. Assim é que deve ser!"
Continuou: "Devemos nos opor, ou mesmo impe­dir, que qualquer evangelista vocacionado saia a pre­gar o Evangelho àqueles que ainda não o ouviram. Não devemos temer esses pequenos grupos já organi­zados, pelo menos enquanto pudermos fazer com que não atentem para os milhões que ainda não foram al­cançados. Devemos impedir que homens capazes de arregimentar as forças da evangelização alcancem qualquer sucesso".
Prosseguiu: "E também urge conseguirmos que os fundos missionários não sejam diretamente emprega­dos na obra da evangelização. Vocês devem sugerir às sociedades missionárias vários fins a que dediquem suas verbas. São muitos esses fins. Vocês sabem que mal uma organização inventa um plano missionário, o povo logo contribui para ele, seja para se levar o Evan­gelho deles a países não evangelizados ou não".
Bradou o inescrupuloso: "Eis que alerto vocês to­dos! O tempo que nos resta para livremente gover­narmos o mundo, bem como a nossa última oportunidade de frustrar o plano de Deus, depende de tor­narmos fracos e desordenados os esforços evangelísticos da Igreja. Vocês sabem muito bem o que aconteceu da primeira vez que Ele veio".
A essa referência à pessoa de Cristo, um medo e um tremor visíveis sacudiram as forças das trevas, inclusive, o que estava falando.
Concluiu: "Não conseguimos, então, impedir a vinda dEle. Mas agora as coisas são diferentes! A se­gunda vinda dEle não se dará enquanto o Evangelho não for pregado a todas as nações para testemunho! E estas são justamente as palavras que Ele disse!"continuação cap 2

2 comentários:

benedito martins disse...

porque os desta igreja tabernaclo da fe desviaram o que willin pregou ele pregou a verdade e os fies a mentira ele nunca disse que era o profeta da ultima hora porque mentir desta maneira ele era serio

benedito martins disse...

porque os desta igreja tabernaclo da fe desviaram o que willin pregou ele pregou a verdade e os fies a mentira ele nunca disse que era o profeta da ultima hora porque mentir desta maneira ele era serio