Vamos despertar o Leão Africano.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Missões levando a semente do Evangelho para o mundo...



O islã e a descendência de Abraão.

Todos os muçulmanos, independente de serem Árabes ou não, ostentam seu vínculo com Abraão e conseqüentemente vem o desejo de se igualarem ao seu pai espiritual Ismael. Hoje em dia, já passa da casa de um bilhão os adeptos do Islã (submissão). Já crêem os estatísticos que para cada cinco pessoas hoje no mundo, uma já é muçulmana. São milhões e milhões participando, por exemplo, da Aid El-Kebir (A Grande Festa) na tradição islâmica. Cada família mata um cordeiro em memória ao sacrifício que Abraão teve que fazer com Ismael (segundo os muçulmanos) até que Deus interveio. Mas algo que nos intriga, é o fato de que quando olhamos para o Oriente Médio, encontramos Israel na Palestina. Um país tão pequeno, com apenas seis milhões de Judeus , e ao redor de Israel encontramos uma infinidade de países e povos, que ao contrário de Israel que descendem e têm sua identidade marcada por Isaque, buscam a todo custo achar sua descendência e identidade com Ismael. Mas por que os muçulmanos tornaram-se tão numerosos? Crescem tanto devido a que? Biblicamente é o veremos nesta edição.
ABRAÃO – O PAI DE REIS
"E te farei frutificar grandi-ssimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti. E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações". Gn. 17.6-7
Primeiro filho da circuncisão, a menina dos olhos do pai, Ismael era o virtual herdeiro de Abraão. Mas isso não haveria de acontecer. Sara deu à luz a Isaque, e o que considerava certo logo lhe foi tirado. As raízes desta história nos levam quatro mil anos para o passado, para uma tragédia doméstica de Abraão, "o amigo de Deus". Mães rivais e filhos rivais, o filho da carne e o filho da fé não podiam coexistir no mesmo conjunto de tendas. Agar e Ismael tiveram que ir. Mas as chamas desta rivalidade antiga nunca se apagaram e ardem no peito da descendência amargurada de Abraão até o dia de hoje. Pairando sobre o conflito crescente no Oriente Médio está a sombra enorme de um homem poderoso: Ismael, o príncipe do deserto foi adotado pelo próprio Deus. Ele cresceu na amplitude do deserto, e não era um homem comum, pois reis do deserto saíram dele.

ISMAEL – A GRANDE BENÇÃO
"então tomou Abraão a seu filho Ismael, (...) e circuncidou a carne do seu prepúcio" Gn. 17. 23.
A circuncisão seria um sinal do concerto que Deus fez com Abraão e seus descendentes. Era um sinal ou marca que denotava terem aceitado o concerto com Deus e de terem o próprio Deus como Senhor deles. Ismael assim, logo quando garoto, estava sendo marcado com a benção de Deus através de seu pai Abraão para sempre. Mas quando Deus falou a Abraão para enviar Ismael ao deserto, seu coração paterno se desesperou, mas logo se lembrou da resposta que Deus lhe deu, por sua oração em favor de Ismael: "E disse Abraão a Deus: tomara viva Ismael diante de teu rosto! E disse Deus: Quanto a Ismael, também te tenho ouvido: eis aqui o tenho abençoado, e fa-lo-ei frutificar, e fa-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação" (Gn. 17. 18, 20). Ficamos assustados pelo numero crescente daqueles que professam serem seguidores e descendentes de Ismael. Será este crescimento do islamismo no mundo, um meio de Satanás apenas cegar a visão espiritual das pessoas, ou uma carência do ser humano de receber de alguma forma a benção de Deus?
Nós sempre olhamos para o mundo, para as almas perdidas, e para os muçulmanos mais especificamente com o pior tipo de visão que podemos ter. Como podemos não amar os descendentes e aqueles que buscam sua identidade com Ismael? Povos que por mais de mil anos depois, são preservados, anotados com cuidado nas genealogias do texto sagrado (I Cr. 1. 29-31). Os profetas se lembraram do poderoso Nebaiote e de Quedar, ainda maior, os primeiros filhos de Ismael. Que Deus mude o nosso tipo de visão. Que possamos olhar para a multidão de povos muçulmanos, ainda que perdidos, mas que buscam desesperadamente encontrar a verdadeira benção prometida a Ismael, mas que sabemos, está em Jesus de Nazaré.

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