Vamos despertar o Leão Africano.

sábado, 5 de julho de 2008

Branham:Um homem enviado por Deus...Por Konig






Branham:Um homem enviado por Deus...Por Konig

parte IV,

“Eu era simplesmente um pequeno menino da roça muito tímido.
Considerando o quão tímido eu era, vocês provavelmente estão imaginando
como consegui me casar.
Conheci uma boa moça cristã. Eu a considerava maravilhosa.
Eu amava esta moça e queria me casar com ela, porém eu não tinha
coragem suficiente para pedi-la em casamento. Ela era boa demais para
perder tempo comigo – ela encontraria algum outro; então eu sabia que
tinha que pedi-la logo. Eu ganhava somente vinte centavos por hora e o
pai dela ganhava quinhentos dólares por mês. Cada noite que eu a via, eu
pensava em pedi-la aquela noite. Então um grande nó subia à minha
garganta e eu não podia fazê-lo. Eu não sabia o que fazer. Sabe o que
finalmente fiz? Escrevi uma carta.
Bem, aquela carta tinha um pouco mais de romance do que:
“Cara senhorita”. Eu fiz o melhor que pude para escrever uma boa carta,
embora estivesse certo que mesmo assim era pobre. Então pela manhã
eu estava pronto para colocá-la na caixa do correio. Então ocorreu-me o
pensamento do que aconteceria se a sua mãe apanhasse a carta. Contudo,
eu estava com medo de entregar a carta em mãos. Finalmente eu tive
coragem suficiente para colocá-la na caixa do correio na segunda de
manhã. Na quarta à noite eu deveria encontrá-la e levá-la à igreja. Durante
este tempo até na quarta, eu estive realmente nervoso. Na quarta à
noite eu fui vê-la. Enquanto eu ia, pensava no que aconteceria se a mãe
dela saísse e dissesse: “William Branham!” Eu sabia que eu poderia me
sair bem com o pai, mas eu não estava tão certo quanto à mãe.
Finalmente eu fui até a porta e a chamei. Ela veio e disse: “Oh,
olá Billy, entre”. Eu disse: “Se você não se importa, aguardarei aqui na
varanda”, me certifiquei de que eles não me pegariam dentro da casa. Ela
disse: “Está bem, eu estarei pronta em alguns minutos”.
Embora eu tivesse um velho Ford modelo “T”, ela disse: “A Igre-
ja não fica longe, vamos caminhar”. Isto me alarmou, eu estava certo que
alguma coisa havia acontecido. Nós fomos até a igreja, porém ela não
disse nada. Eu estava tão nervoso aquela noite que não ouvi absolutamente
nada do que o pastor disse. Você sabe, uma mulher pode te manter
em suspense.
Depois que saímos da igreja, começamos a caminhar descendo
a rua. Era uma noite de luar. Ela permanecia sem dizer nada. Finalmente
eu conclui que ela não tinha recebido a carta. Isto me fez sentir melhor.
Eu achei que talvez a carta tinha sido extraviada pelo carteiro e logo voltei
ao normal. Continuamos a andar. Eu olhava para ela, quando nós saímos
detrás das árvores, seus olhos pretos brilhavam enquanto a luz do luar
refletia sobre ela. Eu pensei: Puxa! Ela parecia um anjo.
Finalmente ela disse: “Billy?”
Eu disse: “Sim”.
Ela disse: “Eu recebi sua carta”.
Oh, puxa! Eu pensei, oh, oh! Aqui está. Agora você vai ver o que
é bom, Bill. Está tudo acabado agora. Eu entendi que ela tinha esperado
até depois do culto. Ela não disse nenhuma outra palavra. Então eu disse:
“Você a recebeu?”
Ela disse: “Uh huh”.
Eu pensei, prossiga, depressa. Eu não podia agüentar isto. Vocês
sabem como as damas são; elas o manterão em suspense. Nós tínhamos
andado quase uma quadra e ela não tinha dito nenhuma palavra.
Finalmente eu disse: “Você a leu?”
Ela disse: “Uh huh”.
Caramba! Eu disse: “o que você achou? Estava tudo certo?”
Ela disse: “Uh huh”.
Eu desejava que ela dissesse algo. Então eu disse: “Você gostou
do que estava escrito nela?”
Ela disse: “Uh huh”.
Eu disse: “Você a leu toda?”
Ela disse: “Uh huh”.
Bem, nós nos casamos. Nós finalmente o fizemos. Contudo antes
de nos casarmos, decidimos que teríamos que pedir aos pais dela.
Eu sabia que me entenderia melhor com o pai dela. Então concordei em
pedir-lhe. Ela deveria pedir a permissão da mãe. Fiquei adiando o mais
que pude, porque ficava nervoso só de pensar. Finalmente, uma noite eu
havia me despedido e estava prestes a sair, quando Hope acenou-me
apontando para o pai. Oh, puxa! Eu sabia o que aquilo significava. A
hora havia chegado, eu não podia adiar mais. Então pedi a ele se podíamos
conversar na varanda por um minuto. Ele disse: “Certamente Bill”.
Quando estávamos na varanda eu disse: “É uma bela noite, não
é Charlie?”
Ele disse: “Certamente Bill”
Então eu disse: “Bem – uh-uh ”.
Ele disse: “Sim Bill, você pode tê-la”.
Eu disse: “Obrigado Charlie”. - Oh, puxa! Ele me poupou um
punhado de transtorno. Então eu disse: “Agora escute Charlie, eu não
posso dar a ela o conforto que você dá”. Ele era um dos organizadores da
Fraternidade da Estrada de Ferro da Pensilvânia. Oh, puxa; ele ganhava
um bom dinheiro e eu ganhava vinte centavos de dólar com uma pá e
picareta. “Mas uma coisa eu sei”, eu continuei, “nunca vi alguém no mundo
que eu ame como ela. Eu a amo de todo o meu coração. Eu te prometerei
isto Charlie, eu trabalharei o mais que puder e farei tudo o que posso
para ser fiel e bom para ela. Farei tudo para dar conforto a ela”.
Ele disse: “Eu prefiro que você a tenha do que qualquer um que
eu conheça, porque é isto o que importa Bill. Não é dinheiro, é o quão
felizes vocês sejam”.
Eu estava muitíssimo alegre que ele sentisse daquela maneira a
este respeito. A felicidade não consiste na quantidade de bens materiais
que você possua, porém o quão alegre você é com a porção que lhe foi
concedida. Isto é certo. Tenham vocês muito ou pouco, simplesmente
agradeça a Deus por isso.
Nos casamos e não creio que houvesse lugar mais feliz na terra
que o nosso pequeno lar. Lembro-me o que tínhamos quando começamos
a viver em dois cômodos. Eu comprei um velho fogão de um vendedor
de sucata por um dólar e meio e gastei setenta e cinco centavos para
colocar grades nele. Uma senhora nos deu uma velha cama de dobrar.
Fui a Sears e Roebucks e comprei um jogo de mesas e cadeiras, daquelas
que você mesmo pinta.
Não era muito, mas amigos, era um lar; eu preferiria viver em
uma choupana e ter favor com Deus, do que viver na melhor casa que
existe sem o Seu favor. Nós não tínhamos muito dos bens materiais
deste mundo. Eu me lembro que uma vez disse a minha esposa que eu
teria de pedir à igreja uma oferta para nos ajudar a pagar as nossas
dívidas. Antes disto eu nunca tinha tirado uma oferta em minha igreja.
Naquele domingo à noite, pedi a um dos anciãos, para pegar o se
chapéu e tirar uma oferta. Porém, depois que eu tinha anunciado o que
iria fazer, vi uma velha mãezinha abrir a sua bolsa e tirar algum do dinheiro
de sua aposentadoria. Oh, puxa! Eu não tive coração para pegar o
dinheiro dela. Então levantei e disse-lhes que eu estava apenas brincando
e querendo saber se eles o fariam. Mais tarde um membro da igreja
deu-me uma velha bicicleta, a qual eu pintei e vendi.
Depois de dois anos nasceu um menino em nosso lar. Quando
ele nasceu, nos unimos ainda mais. Quando pela primeira vez eu o vi
chorar no hospital, algo me disse que era um garoto. Eu disse: “Senhor,
aqui está o teu menino. Eu o chamarei de Billy por causa do pai e Paulo
da Bíblia. Seu nome será Billy Paul”.
O médico veio e disse: “Seu garoto está lá dentro”.
Eu disse: “Sim, seu nome é Billy Paul”.
Deste modo estávamos felizes. Lembro-me que trabalhávamos
juntos. Ela trabalhava numa fábrica de camisas tentando nos ajudar no
sustento. Eu pregava toda noite. O dia inteiro eu trabalhava nas valetas.
Algumas vezes, quando eu chegava em casa à noite, minhas mãos cheias
de calos, estavam freqüentemente congeladas e sangrando. Hope
sentava-se e enfaixava as minhas mãos à noite, antes que eu fosse à
igreja. Então ela me disse que gostaria que eu tirasse umas férias. Ela
tinha cerca de doze dólares de economia, e queria que eu fizesse uma
pequena viagem de pesca. Assim eu disse: “Tudo bem. Mas você não
quer ir pescar também?”.
Ela disse: “Não. Eu prefiro ficar aqui para a Escola Bíblica de
verão”.
Então eu subi ao lago Pawpaw em Michigan, um pouco acima de
Indiana, com um velho amigo ministro. Meu dinheiro não durou muito e
tive que voltar. Na minha viagem de volta, enquanto eu atravessava o rio
Mishawaka, vi um número muito grande de pessoas reunindo-se para
uma reunião. Querendo saber que tipo de reunião era, eu decidi parar. Ali
foi onde me familiarizei com o povo Pentecostal.
O povo havia se reunido para uma convenção. Eles estavam
cantando: “Eu sei que foi o sangue, eu sei que foi o sangue”. Logo um
ancião levantou-se e começou a pregar sobre o batismo do Espírito
Santo. Eu decidi que ficaria até o dia seguinte. Eu não tinha dinheiro
para ficar num quarto de hotel, então fui para o campo e estacionei o
carro num milharal, onde dormi aquela noite. Na manhã seguinte me
levantei cedo e retornei à igreja. Eu tinha comprado alguns pãezinhos e
leite, para que o meu dinheiro durasse. Quando eu retornei à igreja, um
16 Um Profeta Visita a África do Sul
Quem é William Branham? Capítulo 1
grande número de pessoas já tinha se reunido para a adoração matinal.
Naquela noite havia um grande número de pregadores sentados
na plataforma. O líder disse: “Nós não temos tempo de ouvir todos vocês
pregarem, assim que vamos pedir a cada um que simplesmente se levante
e diga o seu nome”. Então quando chegou a minha vez, me levantei
e disse: “Rev. William Branham”, e sentei-me.
Na tarde seguinte, um velho senhor de cor se levantou e pregou.
Ele era um tanto decrépito e eu estava um pouco surpreso de vê-los
escolherem tal pessoa para pregar diante daquela grande congregação.
Ele pregou baseado em Jó 7: “Onde estavas tu, quando eu fundava a
terra? Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam...?” Bem,
aquele velho companheiro recomeçou cerca de dez mil anos atrás, antes
mesmo que o mundo houvesse sido formado. Ele simplesmente abrangeu
tudo no céu, veio através do arco-íris e pregou sobre tudo na terra,
até a segunda vinda de Cristo.
Naquela noite eu voltei ao milharal e dormi. De manhã, visto
que eu supunha que ninguém me conhecesse, decidi que iria vestir
uma velha calça listrada. Minha outra calça ficara um tanto amassada
por tê-la usado como travesseiro. Este era o último dia que eu poderia
ficar, porque somente tinha dinheiro suficiente para comprar gasolina e
ir para casa. Voltei à igreja e quando cheguei as pessoas estavam cantando.
O ministro responsável levantou-se e disse: “Acabamos de ter o
culto de testemunhos dirigido pelo mais jovem pregador aqui. O próximo
ministro mais jovem é William Branham de Jeffersonville. Ele disse: “Suba
aqui Rev. Branham, se você está no edifício”.
Você pode estar certo de que isto me deixou perplexo. Eu olhei
para baixo e vi minha calça de listras. Então simplesmente permaneci
quieto onde estava. Na verdade, eu nunca tinha visto um sistema de som
antes, certamente eu não queria ir lá e pregar diante de todos aqueles
poderosos pregadores.
Eles chamaram novamente: “Alguém sabe do paradeiro do Rev.
Branham?”.
Eu somente me encolhi no meu assento, mais baixo que antes.
A chamada foi repetida de novo. O homem de cor que estava sentado ao
meu lado virou-se e disse: “Você sabe quem é ele?”.
Eu disse: “Ouça, eu sou o Rev. Branham, mas eu estou usando
esta calça listrada e não posso subir naquela plataforma”.
O homem de cor disse: “Estas pessoas não se importam com a
maneira que você está vestido. Elas se importam com o que está em seu
coração”.
“Bem”, eu disse: “Por favor, não diga nada a respeito disso”. Porém
o homem de cor não esperou mais.
Ele gritou: “Ele está aqui, ele está aqui”.
Meu coração sucumbiu; eu não sabia o que fazer. Na noite anterior,
no milharal, eu tinha orado: “Senhor, se estas pessoas são aquelas
que eu sempre desejei encontrar, que parecem ser tão felizes e livres;
dá-me favor diante delas”. Bem, o Senhor concedeu-me favor diante delas,
mas eu odiei estar diante da multidão usando aquela calça listrada.
Todos estavam me olhando e eu tinha que fazer alguma coisa. Assim
subi à plataforma. Meu rosto estava vermelho, e quando me virei vi os
microfones e pensei comigo mesmo: “O que são estas coisas?”. Eu orei:
“Senhor, se alguma vez ajudaste alguém, ajuda-me agora”.
Eu abri a Bíblia e meus olhos caíram no verso: “O homem rico
abriu os olhos no inferno”. Então ele chorou. Não havia cristãos lá e então
ele chorou. Não havia igreja lá e ele chorou. Não havia flores lá e ele
chorou. Não havia Deus lá e ele chorou. Enquanto eu pregava eu chorei.
Algo se apoderou de mim e o poder de Deus desceu sobre a congregação.
O culto durou mais ou menos duas horas. Depois que havia terminado,
eu saí para fora. Um grande companheiro, calçando botas de
cowboy, apareceu e apresentou-se a mim. Ele disse: “Sou do Texas e
tenho uma boa igreja lá. Que tal realizar duas semanas de culto para
mim?”. Um outro pregador da Flórida surgiu e disse: “Que tal vir e realizar
cultos para mim?”.
Peguei um pedaço de papel e anotei nomes e endereços, e em
poucos minutos eu tinha suficiente avivamentos programados para ir o
ano inteiro. Bem, eu estava alegre. Pulei dentro do meu pequeno Ford
modelo “T” e fui descendo através de Indiana, a 48 quilômetros por hora
– 24 na reta e 24 subindo e descendo.
Quando cheguei em casa, minha esposa veio correndo e atirou
seus braços em volta de mim. Enquanto me olhava perguntou: “Qual é a
razão de estar tão feliz?”
Eu disse: “Eu encontrei o grupo de pessoas mais feliz que jamais
encontrei na minha vida. Eles são realmente felizes, e não se envergonham
de sua religião. Eu preguei para eles em sua convenção, e
sabe o que mais, recebi convites para pregar em suas igrejas. Você irá
comigo?”.
Ela respondeu: “Querido, eu prometi ir contigo a qualquer lugar
até que a morte nos separe”. Possa Deus abençoar seu leal coração.
Então decidi ir e contar à minha mãe. Quando eu cheguei lá
contei a ela a respeito dos convites. Ela perguntou: “Como você vai obter
dinheiro?” Sentimos que o Senhor proverá. Ela me abraçou e me abençoou
e ainda ora por mim. Ela disse: “Filho, eles costumavam ter este
tipo de religião em uma igreja que conheci há anos atrás e sei que é
verdadeira”.
Amigos, o que digo agora, deixe que seja-lhes para ensino. Permitam
que os meus erros sejam uma lição para vocês. Amigos e parentes
me advertiram contra aceitar o que eu sabia ser o chamado de Deus
para mim. Alguns disseram que as pessoas que eu havia encontrado na
convenção, eram pessoas insignificantes. Mais tarde descobri e digo
isto reverentemente, que o que foi chamado “insignificante” era “o melhor
que existe”. Me foi dito que a minha esposa conseguiria alimento suficiente
para um dia, e passaria o outro sem. Outros me disseram que era a
minha obrigação ficar lá e cuidar da obra em Jeffersonville. Minha esposa
falou à sua mãe e ela disse que iria para sepultura com o coração
magoado se Hope fosse comigo. Minha esposa chorou e eu disse para
ela que deveríamos ir para casa e conversar a respeito. Ela decidiu que
iria comigo e eu decidi que seria melhor que não fôssemos. Caros amigos,
aí foi onde os meus problemas começaram. Eu dei ouvidos ao que
uma mulher tinha para dizer, ao invés de ouvir o que Deus tinha para
dizer. Dentro de dezoito meses eu perdi meu pai, irmão, cunhada, esposa,
bebê e quase a minha própria vida. Eu nunca esquecerei isto.
Durante este tempo eu estava trabalhando como guarda-caça no
Estado de Indiana. O salário que eu recebia deste emprego era determinado
pelas apreensões que eu fazia, porém nunca fiz nenhuma. Ao invés
disto, eu sentava e conversava com os infratores a respeito de caçar por
esporte, o que eu sentia produzir um número maior de retribuição do que
as multas que eu poderia ter imposto.
Nesse meio tempo, nossa garotinha nasceu, a pequena Sharon
Rose. Abençoado seja o seu coraçãozinho, hoje ela está no céu. Ela era
um amorzinho para mim. Eu simplesmente amo as criancinhas e lembrome
de quão felizes éramos juntos. Eu quis dar-lhe um nome Bíblico. Eu
não queria chamá-la a Rosa de Saron como Jesus, então eu a chamei de
Sharon Rose. Nós vivíamos numa pequena e velha casa. Lembro-me que
eu costumava chegar em casa ao anoitecer e ela estava sentada lá fora
no quintal com a sua fraldinha e assim que eu virava a
esquina, eu ligava a sirene do carro, que eu usava como guarda-caça.
Ela sabia que eu estava chegando e dizia: “Gu, gu, gu”. Então ela levantava
os seus bracinhos para cima e eu a pegava e a abraçava. Puxa, ela
era tão meiga quanto podia ser.
Logo minha esposa ficou doente com uma infecção no pulmão.
A seguir meu irmão morreu bem perto de mim. Vê, o caminho do
transgressor é duro. Então uma noite, meu pai, com a idade de cinqüenta
e dois anos, teve um ataque do coração e morreu em meus braços uma
hora mais tarde. Apenas alguns dias antes de morrer, ele estava num bar
e alguém o convidou para tomar um trago. Ele pegou o copo, porém
começou a tremer. Devolvendo-o, começou a chorar e falou a respeito do
seu filho que estava pregando. Ele continuou dizendo, que todos esses
anos ele tinha estado errado e seu filho estava certo. Ele disse: “Por ser
um bêbado, não deixe que isto reflita em meus filhos. Este é o último
trago que certamente beberei em minha vida”. Então ele apanhou o copo
e tentou beber o conteúdo, mas derramou-o todo em seu rosto. Novamente
ele chorou, pegou o seu chapéu e saiu. Este incidente me foi
relatado por um agente de seguro, o qual mais tarde eu guiei ao Senhor.
Pouco antes de sua morte ele havia entregue o seu coração ao Senhor.
Deus continuava falando ao meu coração. Então minha cunhada
morreu em sua casa. Também tudo parecia não estar indo bem na minha
igreja. O caminho de um transgressor é duro. Vê? Eu continuei regredindo
então. Mas quando eu falhei, eu creio que Deus ainda protegeu o Seu
dom. Então eu disse: “Oh, o que eu posso fazer, cometi um erro”. A
unção de Deus tinha me deixado e realmente nunca retornou até que o
Anjo me encontrou em 1946. Estes anos foram o período negro da minha
vida. Tudo isto foi o resultado de não fazer o que eu sabia que Deus
queria que eu fizesse.
Depois de algum tempo minha esposa contraiu pneumonia. A
enchente de 1937 apareceu de repente, e ela foi apanhada nela. Lembrome
daquela noite. Eu nunca a esquecerei. O dique estourou lá em cima e
a cidade estava sendo varrida do mapa. Eu levei Hope e ambos os bebês
para um hospital temporário, improvisado pelo governo. Lá todos estavam
muito doentes. Hope estava com quarenta graus e meio de febre.
Quando fui orar aquela noite, ela tinha ficado doente, eu olhei para cima
e disse: “Senhor, tenha misericórdia da minha esposa e cure-a. O fará,
Senhor? Porque eu a amo”. Parecia que eu via algo caindo, como um
lençol negro e desceu diretamente desta forma. Eu simples-
mente sabia que algo estava para acontecer. Eu fui e contei às pessoas
da minha igreja. Eles disseram que isto era porque eu estava muito preocupado
e condoído, sendo que era a minha esposa. Eu disse: “Não, há
uma cortina escura que desceu entre Deus e mim. Algo me separou Dele
e Ele não me ouve”.
Oh, eu estava esgotado. Na noite em que a enchente irrompeu,
eu estava num grupo de patrulha no rio. Eu estava resgatando pessoas
em todo lugar, carregando-as, pondo-as para fora como gado. Fui então
chamado e disseram para descer até um local, onde a enchente estourara
do outro lado. Corri para lá bem rápido. Eu podia escutar as pessoas
chorando. Eu ouvi uma mulher gritando: “Socorro! Socorro!” Pensei no
que poderia fazer e então corri e peguei a lancha motorizada. Dei a partida,
mas eu não podia vencer aquelas ondas. O dique havia rebentado e
aqueles sobrados estavam balançando em seus alicerces. Embora eu
tentasse avançar contra aquelas ondas, eu não conseguia. Finalmente
fui por um caminho sendo arrastado para baixo pelas ondas, de forma
que eu consegui amarrar a corda no pilar da varanda, quando passava por
ali. Amarrei o barco e deixei o motor ligado, para mantê-lo contra as
ondas.
Entrei correndo na casa e encontrei três ou quatro criancinhas,
as apanhei e coloquei-as no barco. Então pequei a mãe e os reuni no
barco e parti. Era cerca de uma hora da madrugada, nevava e chovia
pedra, eu entrei no barco e comecei a voltar. Assim que voltei à terra, um
grupo de pessoas esperava para apanhar o barco; enquanto passávamos,
a mulher começou a gritar: “Meu bebê, meu bebê!” Eu pensei que
ela tinha deixado o bebê para trás e assim, deixando-os, retornei. Parte
da casa já havia se ido, quando finalmente a alcancei. Entrei e olhei ao
redor sem encontrar ninguém. Mais tarde descobri que o bebê tinha cerca
de dois anos de idade. Imaginei que ela tinha um bebezinho lá. Então
ouvi o lado da casa desmoronar, corri, pulei a janela e aterrissei no topo
da varanda. Quando o fiz, vi o meu barco indo-se. Agarrei a corda e entrei
no barco tão molhado quanto podia estar. Tentei dar a partida, porém
tinha gelo envolvendo a correia de partida. Eu simplesmente puxava e
puxava e ele não funcionava.
A correnteza do rio me pegou e eu estava prestes a virar; não
consegui funcionar o motor. Eu tinha uma esposa enferma e duas crianças
no hospital. Acabara de enterrar meu papai há algumas semanas
antes daquilo. E ali estava eu. Ajoelhei no barco e disse: “Oh, Deus,
tenha misericórdia de mim, um pecador. Eu sei que errei, mas por
favor querido Deus, não permita que eu deixe minha esposa e filhos e
seja afogado neste rio”. Eu puxei e puxei novamente. Estava indo
diretamente para as quedas d’água. Puxei a correia, mas ela não funcionava.
Eu orei de novo e disse: “Deus, tenha misericórdia”. Eu tive tempo
para refletir em uma porção de coisas, amigos. Eu lhes digo, quando
chega aquela hora e a morte vem diretamente sobre vocês, vocês pensarão
muitas coisas que não pensam agora. Eu puxei e puxei, e pela graça
de Deus o motor funcionou. Voltei a lutar contra as ondas de novo e saí lá
embaixo no Parque Howard, abaixo de Jeffersonville, cerca de três horas
da madrugada.
Então me disseram que o outro lado do dique havia arrebentado
e descido através do córrego Lanky Kank e isolado a Estação do Governo.
Subi lá bem depressa e descobri que as águas tinham alcançado o
hospital temporário. Encontrei um capitão por lá e disse: “Capitão, senhor,
alguém se afogou?”.
Ele disse: “Não, ninguém se afogou”.
Eu disse: “Tinha uma esposa e duas crianças doentes lá”.
Ele disse: “Bem, acho que todos conseguiram sair, pelo que sei”.
Fui um pouco mais adiante e encontrei o meu co-pastor. Ele
lançou seus braços em volta de mim e abraçou-me enquanto dizia: “Billy,
rapaz, se eu nunca te ver de novo, te verei naquela manhã”. Aquela foi a
última vez que o vi. Ele morreu durante o tempo da inundação.
Mais tarde encontrei o major Weekly, que disse: “Reverendo
Branham, sua esposa e filhos partiram num vagão de gado para
Charlestown, Indiana”.
Estava chovendo pedra e saraiva, quando corri para pegar o meu
barco e começar lá em cima onde o córrego Lanky Kank desce. Alguém
disse: “Oh, aquele vagão de gado descarrilhou com a inundação e todos
os que estavam dentro afogaram-se”. Oh, puxa!
Então alguém disse: “Não, não foi assim; ele conseguiu passar”.
Bem, entrei em meu barco e parti para lá. Vi aquela correnteza
aproximando-se; eu não podia atravessar aquela água. Fiquei preso e
estacionado num lugar chamado Porto Fultan por aproximadamente sete
dias. Então tive tempo para refletir sobre tudo. Então orei. Eu chorei
desejando saber se a minha esposa estava viva ou morta. Como estavam
minhas crianças, minha mãe? Finalmente, quando a água baixou,
consegui atravessar e comecei a caminhar. Eu estava subindo a estra
da e encontrei um velho amigo meu, o senhor Hay, de Charlestown. Perguntei:
“Minha esposa está lá?”.
Ele disse: “Não Billy, a senhora Branham não está lá, mas nós a
encontraremos em algum lugar”.
Eu disse: “Havia um trem que vinha com um vagão de gado lotado
de pessoas doentes”.
Ele disse: “Ele não parou lá”.
Desci ao Escritório do Despachante. Ele disse: “Oh, o maquinista
que levou aquele vagão de gado estará aqui dentro de poucos minutos.
Ele esteve aqui há pouco”.
Quando ele retornou, me disse: “Sim senhor, lembro-me de uma
mãe doente e duas crianças. Eu as deixei em Columbus, Indiana. Elas
estavam muito doentes”.
Isto foi cerca de sete ou oito dias atrás, e eu queria saber se elas
ainda estavam vivas. Eu não tinha condições de viajar, assim comecei a
subir a estrada. Enquanto caminhava ali chorando, um carro aproximouse
de mim. Dentro dele estava um de meus amigos que disse: “Bill, eu
sei o que você está procurando. Você está procurando por Hope, não
está?”.
Eu disse: “Sim”.
Ele disse: “Bem, ela está acamada ao lado de minha esposa no
hospital temporário Batista em Columbus, Indiana, com tuberculose, próxima
da morte”. Ele disse: “Não sei onde estão as suas crianças. Eu não
as vi, porém vi a senhora Branham lá. Você não a conhecerá, quando a
ver. Ela perdeu pelo menos onze quilos e meio. Ela pensa que você está
morto”.
Oh, puxa! Meus amigos, quando penso a respeito daquilo algo
simplesmente ferve em meu coração. Entrei no carro e finalmente cheguei
à Igreja Batista, que era usada como hospital de emergência. Corri
para dentro; o local estava lotado. Eu gritei: “Hope! Hope!”o mais alto que
pude. Notei uma velha maca no canto e vi uma mão esquelética levantada,
acenando para mim. Era ela. Seu rosto estava muito magro, corri
para ela rapidamente caí ao seu lado chorando. Oh, puxa! Ela estava
quase morta. Seus olhos negros, expressando o intenso sofrimento que
ela tinha experimentado, olhavam para mim, enquanto eu pegava a sua
mão pálida e magra à minha e orava da melhor forma que eu sabia. Mas,
aparentemente foi sem efeito. Não houve resposta. Então senti um toque
de mãos nas costas. Era o médico que disse: “Você é o Reverendo
Branham?”.
Eu disse: “Sim senhor”.
Ele disse: “Posso falar com você um minuto?”
Disse: “Sim senhor”.
Eu saí para um lado e ele disse: “Você não é um amigo pessoal
do Doutor Sam Adair em Jeffersonville?”.
Eu disse: “Nós vivemos juntos, pescamos juntos, dormimos juntos;
nós simplesmente somos bons amigos”.
Ele disse: “Bem, eu quero te dizer que a sua esposa está morrendo,
irmão Branham”.
Eu disse: “Não, Doutor, Deus não permitirá que ela morra”.
“Bem”, ele disse: “No que diz a respeito à ajuda médica, ela está
terminada. Ela tem tuberculose progressiva e acho que nada poderá parála,
uma vez que isto a tomou completamente”.
“Meus bebês estão bem?” Eu perguntei.
Ele disse: “Eles estão em um outro quarto. A razão pela qual
eles não os deixam perto dela é porque ela tem tuberculose. Um dos
seus bebês está razoavelmente bem, porém o outro está muito doente”.
“Doutor, o senhor me levaria até eles?”. Eu perguntei. Eu entrei lá
para ver os meus pobres pequenos Billy e Sharon deitados lá. Eu olhei
para eles e então retornei para onde Hope estava. Eu disse: “Querida,
você estará bem. Você será capaz de voltar para casa e tudo estará
bem”. Eu chorei e supliquei a Deus com todo o meu coração; eu fiz tudo
o que sabia fazer. O Doutor Adair, abençoado seja seu coração, trabalhou
tão fielmente como nenhum homem poderia trabalhar. Mandamos
chamar um especialista de Louisville para que viesse, o Doutor Miller do
Sanatório. Ele entrou no quarto aquele dia, examinou-a toda, e recomendou
alguns tratamentos.
O Doutor Adair disse-lhe: “Isto que ela está recebendo é tudo
que nós podemos fazer”.
E eu disse: “Doutor, realmente não há nenhuma esperança?”
Ele disse: “Absolutamente nenhuma esperança senhor, a menos
que Deus tenha misericórdia. Presumo que você e ela são cristãos”.
Eu disse: “Sim senhor. Ela está pronta para partir, mas Doutor,
eu a amo. Não há nada que o senhor possa fazer?”
Ele disse: “Reverendo Branham, minhas mãos estão atadas. Fizemos
tudo o que sabíamos contra tuberculose”.
Eu disse: “Oh, que coisa!” Olhei para ela e pensei: “Oh, o que eu
posso fazer?”
Eu disse a ela: “Creio que você ficará boa, não ficará?”.
Ela disse: “Não sei querido. Não importa; a única coisa que me
aborrece é deixar você e as crianças”.
Eu disse: “Bem querida, creio que você ficará boa”.
Ela disse: “Querido, quero falar contigo apenas um minuto”.
Eu disse: “Sim”.
Ela disse: “Aquele médico te contou alguma coisa?”
Eu disse: “Não me pergunte, querida. Devo ir trabalhar agora,
mas voltarei de hora em hora”. Olhava para ela e orava, suplicava e argumentava.
Parecia como se os céus estivessem fechados diante de mim.
Não conseguia nenhuma resposta.
Lembro-me do dia em que estava em Escottsberg, Indiana, cooperando
um dia, quando ouvi um chamado vindo do rádio – “Chamando o
guarda William Branham. Dirija-se ao hospital. Esposa está morrendo.
Venha depressa. Esposa está morrendo”. Oh, que coisa! Tirei meu chapéu,
olhei para cima e disse: “Pai, tenho feito tudo o que posso. Tu sabes
que estás dilacerando a alma do Teu próprio servo, mas provavelmente
eu dilacerei a Tua alma, quando dei ouvidos ao que fiz, ao invés de ouvir
a Ti. Por favor, não despedace meu coração. Tu não a pouparás? Permita
que eu fale com ela, o permitirás, Senhor?” Liguei a sirene e corri o mais
rápido que pude à cidade, cerca de cinqüenta quilômetros. Parei lá, atirei
a arma no carro e corri direto ao hospital. Assim que entrei rapidamente,
quem vinha descendo pelo corredor era o meu velho amigo Doutor Adair.
Ele é um verdadeiro médico. Ele me viu e começou a chorar como um
bebê e virou-se para o lado. Eu disse: “Sammy, o que se passa?”.
Ele disse: “Bill, ela se tem ido”.
Eu disse: “Oh, não Doutor, não pode ser, venha comigo”. Ele
começou a chorar e disse: “Bill, não posso ir contigo, Hope é como uma
irmã para mim. Eu não posso entrar lá e olhar para ela novamente. Simplesmente
eu não posso. Chame uma das enfermeiras aqui”.
Eu disse: “Não, eu entrarei sozinho”. Entrei lá e olhei para ela. Eu
nunca me esquecerei. Ela tinha os seus olhos fechados e a boca aberta.
Coloquei a mão sobre ela e senti que estava bem fria e suada. Notei que
ela não tinha se ido ainda. Peguei a mão dela e disse: “Querida, você me
conhece? Olhe querida, você me conhece?” Nunca me esquecerei daqueles
dois grandes olhos, os quais pertencem a um anjo agora, quando
eles se abriram e olharam para mim. Ela sorriu e eu simplesmente não
pude me conter.
Ela acenou para que me abaixasse e disse: “Estou horrivelmen
te fraca. Por que você me chamou?”.
Eu disse: “Querida, eu simplesmente tinha algo para dizer-te”.
Ela disse: “Estou partindo Bill”.
Eu disse: “Oh, querida, você não está, está?”
Ela disse: “Sim”. Uma enfermeira entrou no quarto, enquanto Hope
batia de leve em meu rosto, olhou para enfermeira e disse: “Espero que
quando te cases, consiga um marido como o meu. Ele é tão bom para
mim”. Oh, meus amigos, isto simplesmente partiu o meu coração.
Eu disse: “Você ficará boa querida”. A enfermeira não pôde suportar
isto e saiu.
Hope começou a contar-me a respeito do Paraíso, de onde eu a
havia chamado, quão bonito parecia, com lindas flores, árvores e pássaros
cantando. Por um momento pensei que talvez não deveria tê-la chamado.
Mas abençoado seja o seu coração, agora já faz um longo tempo
que ela está desfrutando daquele lugar. Ela pareceu reviver por alguns
momentos e disse: “Há duas ou três coisas que eu quero que você saiba”.
Eu perguntei: “O que é?”.
Ela disse: “Lembra-se de uma vez, quando você estava lá em
Louisville e queria comprar aquele pequeno rifle calibre 22?”.
Eu disse: “Sim”.
Ela disse: “Lembra, você não tinha dinheiro para dar a entrada?”
Disse: “Sim, lembro-me”.
Ela disse: “Eu sempre quis que você tivesse um rifle. Estive
economizando o que pude para conseguir. Não posso comprá-lo, mas
quando você chegar em casa, olhe debaixo do papel, debaixo da cama
de dobrar e encontrará lá, o dinheiro que economizei”. Vocês nunca saberão
como me senti, quando cheguei em casa e achei seis ou sete
dólares em moedas de cinco e dez centavos, que ela tinha economizado
daqui e dali para comprar o meu rifle. Ela disse: “Você promete que comprará
o rifle?”
Eu disse: “Comprarei, querida”. Eu o comprei e ainda o tenho. Eu
pretendo mantê-lo enquanto viver. Depois ele será de Billy.
Ela continuou: “Quero que me prometa que não ficarás solteiro”.
Eu disse: “Oh, querida, não fale assim”.
Ela disse: “Não, não quero que fiques solteiro e nossas crianças
fiquem de lugar em lugar. Você conseguirá uma moça cristã realmente
boa, que será boa para as crianças; quero que te cases de novo”.
Eu disse: “Querida, não posso te prometer isto”.
Ela disse: “Prometa-me. Não me deixes partir assim. Há alguns
momentos atrás eu estava indo à mais linda terra, onde não havia doenças
nem tristeza. Era simplesmente calmo e não havia dor. Havia seres
de branco caminhando ao meu lado, levando-me para o meu lar. Te ouvi
lá embaixo na entrada me chamando e voltei para ver o que você queria”.
Amigos, creio que os portões do Paraíso estavam se abrindo e ela estava
pronta para entrar. Ela conversou com seus entes queridos e chamou
alguns por seus nomes. Freqüentemente tenho desejado saber, se quando
a morte vem Deus simplesmente não permite que alguns de nossos
entes queridos venham ao rio, quando nós estamos atravessando o Jordão.
Talvez Deus diga: “Agora aquela mãe está vindo para casa, desça lá e
fique no portão e espere lá até que ela venha”. Amigos, há uma terra além
do rio e em algum lugar no além distante, talvez a milhões de anos luz.
Mas está lá – e estamos viajando a caminho dela.
Então ela disse: “Querido, você tem pregado sobre isto, você
tem falado sobre isto, mas você não sabe quão glorioso é. Agora estou
partindo Bill, leve-me lá no topo de Walnut Ridge e sepulte-me lá em
cima. Não importo de ir-me, desde que vi o quão maravilhoso é”.
“Você realmente está partindo agora, querida?” Perguntei em prantos.
“Sim”. Ela olhou nos meus olhos e disse: “Você me promete
sempre pregar este Evangelho maravilhoso?” Eu prometi. Ela disse: “Bill,
Deus vai te usar”. (Abençoado seja o seu coração. Freqüentemente tenho
desejado saber se Deus não poderia permitir que ela olhasse para
nós aqui em baixo, enquanto vamos de lugar em lugar em nosso ministério,
tentando obedecer o chamado que ela sentiu que Deus enviaria).
Eu disse a ela: “Querida, serei sepultado ao seu lado, bem ao
seu lado. Por outro lado, eu ficarei aqui em algum lugar no campo de
batalha, com a ajuda de Deus”. Eu disse: “Agora, se você partir antes de
mim, os mortos em Cristo irão primeiro, vá ao lado leste do portão e
espere lá por mim”. Seus lábios começaram a tremer. Lágrimas brotaram
em seus olhos.
Ela disse: “Estou tão feliz”. Puxei-a para junto de mim e dei-lhe o
beijo de adeus por meu último encontro com ela, até que a encontre no
portão do lado leste. Pela graça e ajuda de Deus estou a caminho hoje.
Estarei lá um dia destes. Isto é certo.
Oh, foi difícil ir para casa depois que ela se foi. Eu vi o seu velho
casaco pendurado lá. Tudo me lembrava ela. Eu comecei a chorar, quando
olhei ao redor. Logo em seguida alguém bateu na porta e perguntei
quem era. Era um membro da minha igreja. Ele disse: “Billy, você ouviu a
má notícia?”.
Eu disse: “Sim, eu estive com Hope até o fim. Acabo de deixar o
hospital”.
Ele disse: “Seu bebê está prestes a morrer também”.
Eu disse: “O quê?”
Ele disse: “Sharon Rose está morrendo”.
Eu disse: “Não pode ser irmão Brin”.
Ele disse: “Sim, está. Ela está morrendo agora. O Doutor a examinou
antes que eu deixasse o hospital”.
“Qual é o problema?”
“Acontece que ela contraiu o germe da mãe e está com meningite
tuberculosa”.
Fui depressa ao hospital. Eles me seguraram na porta e disseram:
“Você não pode entrar lá”. Tentei entrar de qualquer maneira. A
enfermeira disse: “Olhe, Reverendo Branham, você tem que pensar em
Billy Paul. Aquela garotinha morrerá em poucos minutos”.
Eu disse: “Aquela é minha pequena doçura. Tenho que vê-la”. Eu
pensei ter ouvido a minha pequena bebê me chamar e insisti que deveria
ir vê-la.
Ela disse: “Você não pode vê-la, Reverendo Branham. Ela está
no isolamento”. Ela voltou e fechou a porta. Quando o fez, escapei por
outro lado e desci ao porão onde eles a mantinham isolada. Era um hospital
muito pobre. Havia um pequeno mosquiteiro cobrindo o seu rosto,
porém as moscas tinham entrado por debaixo e estavam em seus
olhinhos. Eu as espantei e olhei para ela. Abençoado seja o seu
coraçãozinho. Ela estava tendo um espasmo devido à dor tão intensa,
seus músculos estavam rijos. Eu disse: “Sharon querida, você conhece
o papai?” Seus labiozinhos começaram a tremer. Ela sabia que eu estava
lá. Porém, ela estava sofrendo tanto que quando me olhou, seus olhos
azuis de bebê estavam vesgos. Oh, que coisa! Meu coração estava partido.
Eu não podia suportar olhar para os seus olhos vesgos. Hoje, toda
vez que vejo crianças vesgas, lembro-me da minha pequena Sharon. Vi
mais de quatrocentas crianças vesgas curadas, cerca de três meses em
meus cultos. As vezes Deus tem que esmagar uma rosa para que ela
produza a sua fragrância. Vocês sabem que isto é certo. Eu olhei para
aquela pobre coisinha com olhos vesgos, e disse: “Oh, Deus!”
minhas forças simplesmente estavam se indo. Eu levantei a minha mão
e disse: “Oh, Pai, Tu levaste a minha esposa. Não tire meu bebê e não
me abandone. Por favor, querido Deus, eu peço perdão por todos os
meus erros. Eu irei pregar. Eu irei fazer qualquer coisa, qualquer coisa
que Tu digas, querido Senhor. Por favor não leve meu bebê, por favor, por
favor”. Então desceu aquela cortina negra. Eu sabia que estava terminado.
Eu disse: “Adeus, querida. Os anjos de Deus logo virão te buscar.
Você irá estar com mamãe. Papai pegará o seu corpinho e o colocará
nos braços de sua mãe. Algum dia papai te verá novamente”. Coloquei a
minha mão sobre o coração dela, enquanto dizia: “Oh, Deus! Não a minha
vontade, mas a Tua vontade seja feita”.
Num momento os anjos de Deus desceram e levaram sua pequena
alma e partiram para a Glória com ela. O irmão Smith, pastor
metodista ali pregou no culto fúnebre. Enquanto o caixão descia à sepultura,
ele pegou um pouco de pó e disse: “Cinzas à cinzas, pó ao pó, terra
à terra”. Embaixo, através dos velhos pinheiros parecia vir uma canção
sussurrada.
“Há uma terra além do rio,
Que chamamos doce eterna,
E somente a alcançaremos pelos degraus da fé,
Um a um entraremos pelo portal,
Onde habitaremos com o imortal,
Um dia eles tocarão aqueles sinos dourados para mim e ti”.
Oh, puxa! Fui para casa com meu coração partido. Tentei ir trabalhar.
Naquela época estava trabalhando com eletricidade. Minha profissão
era eletricista. Numa manhã bem cedo, subi num poste para medir
energia. Eu estava cantando: “Sobre uma colina distante...” (Eu estava
descendo uma linha secundária. Se você é um eletricista, você sabe
a respeito do que eu estou falando. A linha primária corre direto através
desta). “Rude cruz se erigiu, como emblema de vergonha e dor. Mas eu
amo esta cruz...” Olhei para o chão e vi a sombra do meu corpo e do
poste, formando uma cruz e lembrei-me da Cruz onde Cristo morreu por
mim.
Apertei mais o cinto de segurança. Eu estava realmente nervoso.
Tirei minha luva de borracha para colocar a mão sobre aquela linha
primária – corria uma voltagem de 2300 volts. Isto teria quebrado cada
osso do meu corpo. Eu disse: “Deus, sou um covarde por fazer isto”.
“Mas”, eu disse: “Sharon querida, o papai está indo para o lar para te
encontrar em poucos minutos. Não posso mais suportar isto”.
Amigos, até hoje eu nunca soube o que aconteceu, mas eu creio
que Deus estava preservando o Dom. Quando me dei conta, eu estava
sentado ao pé do poste com minhas mãos abraçando os joelhos, chorando
e suando. Pensei comigo mesmo: “Estou acabado; eu não posso
trabalhar”. Levei as minhas ferramentas para o caminhão e fui para casa.
Eu tinha desejado partir e estar com meus entes queridos que
estavam com o Senhor. A vida na terra nada mais valia para mim. Tudo
aquilo pelo que eu tinha que viver estava no outro mundo; sem eles o meu
coração partido não podia encontrar coragem para continuar a luta, porém
a vontade de Deus, eu creio, era manter o Seu Dom. Ele tinha um
plano e deveria ser concluído. Estou certo que foi necessário cada tragédia
e tristeza profunda que tive que passar, para trazer-me à posição,
onde Ele poderia usar-me. Deus sabe o que é melhor.
Minha mãe tinha dito para mim ir morar com ela. Outros me ofereceram
suas casas. Mas olhem, eu queria ficar onde Hope e eu havíamos
vivido. Nós não tínhamos nada, a não ser um par de peças de móveis
velhos, mas era nosso. Era o lar. Tínhamos sido felizes juntos e eu
queria ficar com aquilo, porque foi dela e meu. Uma vizinha cuidava de
Billy Paul e, quando eu estava em casa, buscava-o e o levava para casa
comigo.
Um dia quando entrei, apanhei a correspondência. A primeira
carta que vi dizia: “Senhoria Sharon Rose Branham”. Era sua poupança
de natal – 80 centavos de dólar. Oh, puxa! Eu deitei e comecei a chorar.
Pensei comigo mesmo que pegaria a minha arma e tiraria a minha vida.
Eu estava ficando louco, perdendo o juízo. Eu estava preocupando-me
demais sobre aquilo. Comecei a chorar e chorei até que dormi. Nunca me
esquecerei. Sonhei que estava descendo ao longo de um campo. Eu
costumava trabalhar a oeste em um rancho. Eu vinha ao longo do caminho
cantando: “A roda da carroça está quebrada”. Vocês ouviram-na. “Lá
embaixo em um rancho à venda”. Aconteceu que olhei para o lado e havia
uma carroça de lona do velho oeste com uma roda quebrada. A roda da
carroça está quebrada. Eu disse: “Sim, está certo”. Caminhando detrás
dela, vinha uma jovem e linda garota loura, entre dezoito e vinte anos de
idade. Ela era a mais bela garota que eu jamais havia visto. Eu tirei o
meu chapéu e disse: “Como vai, senhorita?” E comecei a caminhar.
Ela disse: “Olá papai”.
Eu disse: “Desculpe-me, você disse papai?”.
Ela disse: “Sim. Você não me conhece papai?”.
30 Um Profeta Visita a África do Sul
Quem é William Branham? Capítulo 1
Eu Disse: “Não”.
Ela disse: “O que você ensina a respeito da imortalidade?” Eu
ensino que nunca haverá realmente nenhuma pessoa velha no céu ou
bebezinhos. Seremos todos de uma só idade, talvez da idade de Jesus,
quando ele morreu, com cerca de 30 anos. Ela disse: “Você não sabe o
que ensina a respeito da imortalidade?”
Eu disse: “Sim, mas o que isto tem a ver com você?”
Ela disse: “Oh, papai, você não me conhece? Lá na terra eu era
a sua pequena Sharon”.
Eu disse: “Sharon?”.
Ela disse: “Com o que você está preocupado, papai?”.
Eu disse: “Querida, você não é Sharon!”.
Ela disse: “Sim, onde está Billy Paul?”.
Eu disse: “Bem, querida não te compreendo”.
Ela disse: “Eu sei que não. Mamãe está te procurando”.
Eu disse: “Mamãe! Onde está mamãe?”
Ela disse: “Papai, você não sabe onde estás?”
Eu disse: “Não”.
Ela disse: “Este é o céu”
Eu disse: “Céu?”
Ela disse: “Sim, e mamãe está lá em cima em nosso novo lar”.
Eu disse: “Novo lar?”
Ela disse: “Sim, seu novo lar, papai”.
Eu disse: “Querida, não tenho nenhum novo lar. Todos os nossos
parentes são errantes. Nós só viajamos, pagamos aluguel, aqui e ali.
Nunca um Branham teve a sua própria casa. Não tenho nenhuma nova
casa”.
Ela disse: “Mas papai, você tem uma aqui em cima”.
Eu olhei para os lados. Parecia que a glória de Deus estava resplandecendo.
Então olhei para uma grande e linda mansão situada lá.
Ela disse: “Lá é onde você mora agora, papai. Mamãe está lá em
cima procurando por você. Vou esperar aqui por Billy Paul. Você não quer
ir vê-la?”
Eu disse: “Sim, querida”.
Ela disse: “Suba correndo para casa. Vou esperar por Billy”.
Subi lá. Não podia entender isto, mas enquanto eu subia os degraus,
lá estava Hope. Ela estava tão dócil como nunca, jovem, seus
cabelos negros caídos em seus ombros. Ela estava vestida de branco.
Capítulo 1 Quem é William Branham?
Um Profeta Visita a África do Sul 31
Quando ela estendeu os seus braços para mim, eu simplesmente caí
aos seus pés.
Eu disse: “Querida, não entendo isto. Vi Sharon”.
Ela disse: “Sim, ela disse que iria descer para esperar por você”
Eu disse: “Querida, deve haver algo errado em algum lugar aqui.
Ela não é uma linda jovem? Nossa filha não se transformou numa linda
moça?”
Ela disse: “Sim, ela é extremamente dócil”.
Eu disse: “Oh, querida”.
Ela disse: “Você está preocupado demais, não está?”
Eu disse: “Sim”.
Ela disse: “Eu te vi. Você chorou e se preocupou comigo e Sharon.
Nós estamos muito melhor do que você. Não se preocupe mais”.
Eu disse: “Hope, tentarei não me preocupar, querida”.
Ela disse: “Agora, você nunca prometeu nada em sua vida que
não cumprisse”. Sempre tentei manter a minha promessa. Ela disse:
“Olhe, você me promete que não vai mais se preocupar?”.
Eu disse: “Tentarei não me preocupar querida”.
Ela colocou os seus braços em volta de mim. Então ela olhou
em volta e disse: “Quer sentar-se?” Olhei e havia uma enorme cadeira ali.
Olhei para ela novamente. Ela disse: “Sei o que você está pensando,
sobre a velha cadeira que você teve que entregar”.
Eu disse: “Sim”.
Meus pensamentos voltaram lá em nossa velha casa. Eu estava
tão cansado e tínhamos apenas aquelas velhas cadeiras com assentos
de corrente, vocês sabem quais são; vocês têm que se sentar tão eretos
nelas. Nós desejávamos adquirir uma cadeira Morris. Elas custavam quinze
dólares então, e lembro-me que tivemos que dar dois dólares de entrada
e um dólar por semana. Compramos uma e paguei cerca de seis ou sete
dólares nela e cheguei a uma condição, onde não podia mais fazer os
pagamentos. Eles falaram que viriam buscá-la. Lembro-me daquele dia.
Hope sabia que eu gostava de torta de cereja, abençoado seja o seu
coração, então ela tinha feito uma torta de cereja para mim. Eu chegava
a noite tão cansado, depois de pregar, e me sentava nesta cadeira e
estudava a Bíblia por algum tempo. Muitas vezes adormecia nela. Naquela
noite ela sabia que a cadeira havia se ido, então ela desejava me
alegrar. Esta á uma verdadeira esposa; este é um verdadeiro amor. Eu
sabia que ela estava extremamente nervosa sobre algo. Ela queria que
eu descesse ao rio e pescasse um pouco aquela
noite. Imaginei que havia algo errado. Eu disse: “Vamos à sala da frente”.
Vi que seu semblante caiu. Eu sabia, enquanto nós entrávamos na sala,
que a nossa cadeira havia se ido. Ela me olhou e começou a chorar. Nos
abraçamos e eu disse: “Oh, querida, não podíamos evitá-lo. Não podíamos
evitá-lo”. Agora, enquanto ela olhava para mim e para aquela grande
cadeira, ela disse: “Querido, eles nunca virão e pegarão esta cadeira.
Esta já está paga”. Sentamos e descansamos por um pouco.
Oh, irmão e irmã, às vezes fico tão cansado aqui em baixo. Esgotado.
Sem descanso. Indo dia e noite. Quando eu vou para casa descansar,
existem pessoas em todo lugar em necessidades desesperadoras.
Oh, Deus, que posso fazer? Mas uma coisa eu tenho certeza, um dia
destes eu atravessarei o rio. Quando eu alcançar o outro lado tenho um
lar lá. Terei uma cadeira que já está paga. Entes queridos estão esperando
por mim. E um destes dias vou atravessar o Jordão e então poderei
descansar.
O Deus todo poderoso foi forçado a me fazer passar por esta
amarga experiência, porque me recusei a dar ouvidos ao Seu chamado.
Dons e chamamentos são sem arrependimento. Tivesse eu ouvido a Deus,
ao invés do homem, provavelmente o Dom teria começado a operar mais
cedo e, portando, o meu ministério poderia ter sido centuplicado, do que
foi no passado. Além disso eu poderia ter sido poupado de incontáveis
anos de tristeza.
Por ter me arrependido e estar diariamente permitindo Deus dirigir
e usar a minha vida, Ele restaurou-me, como fez a Jó no passado, e
eu estou agradecido.”
Branham na finlandia.

O Rev. Batista William Branham está viajando ao redor do mundo, com suas campanhas de cura. Em todas o poder de deus se manifesta de maneira extraordinária, como em Kuopio. Por causa deste milagre do garoto de Kuopio, a Finlândia estremeceu de norte a sul. Nunca se viu naquele país tamanha agitação e comoção. Foi preciso chamar a Guarda Nacional, pois a comoção em torno das campanhas de cura do Rev. batista era grande demais.
Sexta-feira, 21 de Abril de 1950, cidade de Kuopio, Finlândia. O Rev. Batista William Branham é homenageado por ministros locais em um restaurante no alto do topo da colina Puijo, estando presentes também o governador e várias autoridades locais. Findo o almoço às três horas, eles se dirigem ao alto da torre de observação pois o restaurante era uma antiga fortaleza. Ao observar logo abaixo, percebem uma correria de pessoas ao pé da colina, estando um carro em uma vala. William Branham, Gordon Lindsay, Jack Moore, May Isaacson - intérprete - e o pastor finlândês Vilho Soinnem resolvem descer a colina para descobrir o que acontecera, levando 20 minutos para chegar ao local do acidente. Parando, logo são informados de que um velho Ford 1938, descendo a colina em alta velocidade atingira dois garotos sendo eles brutalmente atropelados. Um deles ainda estava estendido no asfalto, sem vida à meia hora. As leis finlandesas requeriam a presença dos pais para que o corpo fosse removido. Lindsay e Moore saem do carro para darem uma olhada no garoto e voltam chocados com seu deplorável estado. Quando a multidão vê o Rev. Branham se aproximar, logo começam a especular sobre o quê o curador da América fará com o garoto. Um homem remove o casaco que cobria o garoto, revelando uma face esmagada e sangrenta. Era algo doloroso de se ver. Sufocado, o reverendo Batista vira-se para ir embora mas sente algo agarrar seu ombro. Ao virar-se, não vê ninguém perto o suficiente para tocá-lo. Ele dá um outro passo em direção ao carro e novamente a mão invisível o impede. Quando o reverendo volta-se na direção do garoto, a mão deixa-lhe o ombro. O reverendo olha novamente para o garoto e percebe nele algo familiar. Ele pergunta aos pastores que estavam com ele se este estivera na fila de oração mas nenhum deles o reconhece. Novamente a sensação de reconhecimento vêm à mente do reverendo Batista. Enquanto esforçava-se procurando em sua mente por que da sensação de reconhecimento, algumas pedras sobrepostas umas sobre as outras de maneira peculiar, próximas dali, chama-lhe a atanção, trazendo-lhe uma sensação bem forte de reconhecimento. Alguns anos antes O Rev. Batista tivera uma visão de um garoto sendo ressucitado dos mortos. Em todos os seus avivamentos ele contava a visão para as milhares de pessoas presentes e pedia-lhes que anotassem-na nas páginas brancas de suas bíblias, em todos os seus menores detalhes. O reverendo chama o irmão Moore e Lindsay e pede-lhes que abram suas bíblias e descrevam o garoto da visão: "Cabelo castanho...olhos castanhos...entre oito e dez anos...pobremente vestido em roupas estrangeiras...desfigurado devido a um acidente...uma terra com pedras sobrepostas". Era uma descrição exata das atuais circunstâncias. "É ele", afirma o Rev. batista. "Este garoto voltará Á vida, pois é o assim diz o Senhor". Seu auxiliar Gordon Lindsay fica chocado: "O Senhor não está dizendo que esta criança mutilada respirará novamente". O Rev. Batista, confiante na visão de Deus e na promessa divina ajoelha-se ao lado do garoto morto, tomando cuidado para fazer tudo conforme havia visto na visão: "Pai celestial, eu me lembro de quando teu filho Jesus disse a seus discípulos: curai os enfermos, limpai os leprosos, ressucitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Dois anos atrás o Senhor me mostraste isto em visão. Agora eu declaro à morte: Tu não podes mais segurar esta criança. Solte-a, no nome de Jesus Cristo". Vê-se o peito do garoto levantar-se, enquanto seus pulmôes voltam à vida. O garoto levanta a cabeça. As mulheres que até então pranteavam a situação do garotinho, gritam espantadas. Logo o garoto fica de pé, examinando-se a si mesmo.. Não havia mais nenhum osso quebrado, salvo alguns arranhôes. Por causa deste milagre, a Finlândia foi literalmente abalada. A comoção que tomou conta do povo finlandês, principalmente na campanha de Helsink, foi tanta, que foi necessário colocar a Guarda Nacional nas ruas, para garantir a ordem. A notícia do milagre de Kuopio se alastrou por todo o país e até mesmo a URSS. Como Kuopio distava somente 2 km da fronteira soviética, centenas de soldados comunistas dirigiram-se para a capital Helsink, informados de como Deus estava manifestando-se de maneira estraordinária, com muitos milagres. Estes mesmos soldados soviéticos foram responsáveis por uma cena inusitada para aquela época: logo ao fim das reuniôes, foram vistos confraternizando-se com os soldados da Guarda Nacional finlandeza, transformados que foram ao ver os milagres. A Finlândia acabara de sair de uma devastadora guerra contra a URSS. Os soviéticos devastaram o país. Verem inimigos abraçarem-se em público, comovidos com a demostração de graça e poder de Deus manifesto no ministério do Rev. Batista William Branham - O Missionário que Abalou o Mundo Cristão - demostra como Deus estava com este simples servo de Deus.


UMA FOTOGRAFIA DO SOBRENATURAL
Quando os fotógrafos, Sr. James Ayers e Sr. Theodore Kipperman,
revelaram a fotografia, eles ficaram surpresos ao encontrarem a evidência
de uma luz sobre a cabeça do Rev. Branham. Eles nunca tinham visto
algo como isto antes e nenhum deles podia compreender a presença
deste halo. No dia seguinte eles entraram em contato com o irmão
Branham e outros integrantes do grupo. Foi então explicado a eles, que
fotografias semelhantes a esta tinham sido tiradas antes, mas nunca
tiveram a luz tão bem definida como nesta foto.
O negativo foi levado a George J. Lacy, Examinador de Documentos
Duvidosos, a fim de certificar se a luz sobre a cabeça do irmão Branham
poderia ou não, ser o resultado de uma exposição inexata, revelada ou
retocada. O Sr. Lacy concordou em examinar o negativo e depois dar a
sua opinião sobre o assunto. No tempo determinado, quando ele havia
completado seus exames e formado as suas conclusões, ele veio à sala
de espera onde os membros do grupo Branham, repórteres e outros estavam
esperando. Entrando na sala, ele perguntou qual deles era William
Branham. O irmão Branham se levantou e identificou-se. O Sr. Lacy disse:
“Rev. Branham, o senhor morrerá como qualquer outro mortal, mas
enquanto existir uma civilização cristã, sua foto viverá”.
Esta foto agora está registrada, uma fotografia de um ser sobrenatural.
Uma cópia dela está exposta numa das galerias de Washington,
D.C.
Capítulo 1 Quem é William Branham?
Um Profeta Visita a África do Sul 35
Uma cópia fotográfica da declaração de George Lacy, referindo-se a foto do irmão William Branham com o halo sobrenatural

(Tradução da Declaração)
George J. Lacy
Examinador de Documentos Duvidosos
Hall Building
Houston Texas
29 de janeiro de 1950
RELATÓRIO E OPINIÃO
Ref: Negativo Questionado
Em 28 de janeiro de 1950 a pedido do Reverendo Gordon Lindsay,
que estava representando o Reverendo William Branham de Jeffersonville,
Indiana, eu recebi do Stúdio Douglas na Avenida Rusk, 1610, situado
nesta cidade, um filme fotográfico de 10x12 centímetros revelado e ampliado.
O Stúdio Douglas declarou ter feito este filme do Reverendo William
Branham no Sam Houston Coliseum, nesta cidade, durante sua visita em
fins de janeiro de 1950.
SOLICITAÇÃO
O Reverendo Lindsay solicitou-me que eu fizesse um exame científico
do já mencionado negativo. Ele solicitou-me que, se possível, eu
determinasse, se o negativo tinha sido retocado ou “adulterado” de alguma
forma ou não, subseqüente à revelação do filme, que deixou vestígio
de luz aparecer na posição de um halo sobre a cabeça do Reverendo
Branham.
EXAME
Um estudo e exame macroscópico e microscópico foram realizados
em toda a superfície em ambos os lados do filme, o qual era o
Eastman Kodak Safety Film. Ambos os lados do filme foram examinados
sob luz ultravioleta filtrada e fotografias infravermelhas foram feitas
do filme.
O exame microscópico falhou em revelar retoques no filme em
qualquer lugar que fosse, através de quaisquer dos processos usados
em retoques comerciais. O exame microscópico também falhou em revelar
qualquer distúrbio de emulsão dentro ou em volta da faixa de luz em
questão.
Capítulo 1 Quem é William Branham?
Um Profeta Visita a África do Sul 37...




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