Vamos despertar o Leão Africano.

terça-feira, 24 de março de 2009

E.W.KENYON ALIANÇA DE SANGUE 1



Category: Books
Genre: Religion & Spirituality
Author: E.W.KENYON

Índice


Capítulo I
Nova Aliança no meu sangue..............................................03
Capítulo II
A Origem da Aliança de sangue..........................................00
Capítulo III
A Aliança na África...............................................................00
Capítulo. IV
Jeová corta Aliança com Abraão........................................00
Capítulo. V
O sacrifício de Abraão.........................................................00
Capítulo. VI
A Aliança Abraâmica............................................................00
Capítulo. VII
Israel, o povo da Aliança de Sangue..................................00
Capítulo. VIII
- A Nova Aliança
Cap. IX - Contraste entre as duas Alianças
Cap. X - Um estudo em Hebreus
Cap. XI - Um único sacrifício
Cap. XII - O ministério atual de Cristo
Cap. XIII - Três Grandes Palavras
Cap. XIV - Múltiplas Bênçãos
Cap. XV - Deus providencia a Redenção
Cap. XVI - Debaixo de Seus pés
Cap. XVII - Em meu Nome
Cap. XVIII - O que a Ceia do Senhor ensina
A urgência da hora


Capítulo 1

A Nova Aliança no meu Sangue

Através dos anos tornei-me convencido de que havia alguma coisa na Ceia do Senhor que eu ainda não havia entendido.
Quando Jesus apresentou a Ceia aos discípulos dizendo: “Este, é o sangue da Nova Aliança que é derramado por muitos para remissão dos pecados;” e então lhes falou para comer do pão o qual era o Seu corpo e beber o vinho que Ele declarou ser o Seu sangue. O silencio deles indicou que entenderam o que Ele quis dizer.
Mas eu não compreendia. E isto me confundia.
Por muito tempo eu fazia esta pergunta: Qual é o principio básico, fundamental, envolvido nesta estranha ordenança? A linguagem de Jesus quando lhe disse: “Na verdade vos digo que se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos” João 6:55, isso aumentava a minha confusão.
O que é que Ele queria dizer com isto? Foi colocado então em minhas mãos, o livro do Dr. H. Clay Trumball, o antigo editor da revista “Sunday School Times”, na qual ele mostrava que havia uma aliança de sangue praticado por povos primitivos desde tempos imemoriais.
Ele provou que esta aliança de sangue foi a base de todas as religiões primitivas. Deu dados de todas as partes do mundo mostrando que mesmo nos dias atuais, na África, Índia, China, Borneu, nas Ilhas oceânicas, estes povos estão praticando uma aliança muito parecida com a nossa Ceia do Senhor.
Ela foi degenerada ou perdeu algumas de suas características primitivas, mas tinha as marcas de uma revelação original de Deus.
Nos livros de exploração da África, de Stanley, ele nos conta que “cortou” a aliança ou o pacto mais de cinquenta vezes com tribos diferentes.
Livingstone chama a atenção para isso, da mesma forma que outros exploradores e missionários na África.
Talvez nos ajude a compreender se olharmos a palavra aliança, no hebraico. Significa “cortar". E Tem a sugestão de uma incisão por onde o sangue flui.
E na Bíblia praticamente em todo lugar onde esta palavra é usada, significa “cortar a aliança.”
Nós descobrimos que Abraão “cortou a aliança” com alguns de seus vizinhos, muito antes de entrar em Aliança com Jeová.

Capítulo 2

A Origem da Aliança de Sangue

A Aliança de Sangue, ou o que nos chamamos a Ceia do Senhor, é baseada sobre a mais antiga e conhecida Aliança na família humana.
Evidentemente começou no Jardim do Éden.
É evidente que Deus cortou Aliança ou entrou em concerto com Adão no princípio de tudo.
A razão por que creio nisto é porque até onde sabemos, não há nenhum povo no mundo que não tenha praticado aliança de sangue de alguma maneira; isto nos mostra que esta foi dada originalmente por Deus e o homem a tem praticado através das eras.
Centenas de tribos na África equatorial, hoje, cortam a aliança, Stanley cortou aliança cinquenta vezes com tribos diferentes.
Livingstone cortou aliança.
Muitos missionários viram a aliança ser executado, mas nunca entenderam seu significado, pensavam que era algum ritual pagão e jamais poderiam imaginar que a aliança de sangue praticado na África hoje poderia abrir as portas para o Evangelho do Senhor Jesus Cristo em todas as tribos.
Se algum missionário que entendesse a linguagem de alguma tribo, lhes explicasse a Ceia do Senhor de maneira que pudessem compreender seu significado e de como surgiu, isto lhes abriria a porta do Evangelho.
Todo o plano da Redenção gira em torno de Duas Alianças.
Se você se recorda, nós temos uma Antiga Aliança e uma Nova Aliança.
Talvez seja melhor ilustrar o que esta aliança significa, porque ela é praticada da mesma forma entre todos os povos.

Razões para Cortar a Aliança


Há três razões para os homens cortarem aliança uns com os outros:

Primeiro: Se uma tribo forte vive ao lado de uma tribo fraca e há o perigo desta última ser destruída, a mesma “corta aliança” com a mais forte para que possa ser preservada.
Segundo: Dois homens de negócio entrando em sociedade podem cortar aliança para assegurarem-se de que não tirarão vantagem um do outro por questões de lucro.
Terceiro: Se dois homens estimam-se com devoção como Davi e Jônatas ou como Damon e Pythias, eles podem eventualmente cortar aliança para segurança da amizade.

Método para Cortar a Aliança

O método de cortar a aliança é praticamente o mesmo em todo o mundo; embora haja diferenças.
Em alguns locais degenerou-se para um rito grosseiro e horrendo, no entanto é a mesma aliança de sangue. A aliança que é praticada pelas tribos nativas da África, pelos Árabes, pelos Sírios e pelos Balcãos é esta: Dois homens desejam cortar a aliança; então se reúnem com seus amigos e um sacerdote. Primeiramente trocam presentes. Por esta troca de presentes, querem dizer que tudo o que um tem, o outro terá direito de ter ou possuir, se necessário.
Depois da troca de presentes, eles trazem um copo de vinho e o sacerdote faz uma incisão no braço de um deles e o sangue é gotejado dentro do vinho.
Outra incisão é feita no braço do outro homem e seu sangue também é gotejado no mesmo copo. O vinho então é misturado e o sangue também. O copo é dado para um deles para que beba parte da mistura, depois é dado ao outro que bebe o resto dela. Geralmente depois que bebem desta mistura, juntam seus pulsos para que seus sangues sejam misturados, senão, tocam o ferimento um do outro com a língua. Quando completam este ritual, estes homens se tornaram "Irmãos de Sangue".

A Santidade da Aliança

Stanley disse que nunca viu esta aliança ser quebrado na África, não importando que tipo de provocação fosse feita. Dr. Livingstone também testifica dizendo que ele nunca viu uma aliança ser quebrada.
Afirma-se que, mesmo em outras partes do inundo, nunca se soube de uma aliança de sangue que tenha sido quebrado.
Uma aliança é algo muito sagrado entre todos os povos primitivos.
Na África se alguém quebra a aliança, seus próprios entes queridos como a mãe ou a esposa, ou mesmo um parente bem próximo busca sua morte, colocando-o nas mãos do vingador para sua destruição. Porque ninguém pode quebrar uma aliança, senão estaria amaldiçoando seu próprio chão.
Inimigos mais vis se tornam amigos fiéis assim que cortam aliança.
Ninguém quebra ou tira vantagem de uma aliança.
É tão sagrada que as crianças até terceira e quarta geração a reverenciam e a guardam. Em outras palavras, a aliança é perpetua, indissolúvel e não pode ser anulada.

Capitulo 3

A Aliança na África

Uma das ilustrações de Stanley pode nos ajudar a compreender o significado desta aliança.
Quando Stanley estava procurando Livingstone, entrou em contato com uma poderosa tribo equatorial, muito guerreira. Finalmente, seu intérprete perguntou-lhe porque não fazia uma aliança com a tribo. Querendo saber o que significava, o intérprete lhe explicou que um beberia o sangue do outro.
Stanley sentiu repugnância por tal ritual, mas as condições entre eles continuavam cada vez piores, até que finalmente o jovem negro sugeriu-lhe novamente que cortasse aliança com o chefe da tribo. Stanley perguntou quais os resultados de tal aliança e o intérprete respondeu: “‘Tudo o que o chefe tem, será teu, quando precisares.”
Isto surpreendeu a Stanley que começou a investigar. Após vários dias de negociação chegaram a uma aliança.
Primeiro houve negociação na qual o chefe da tribo requereu de Stanley esclarecimentos sobre seus motivos para cortar a aliança, e averiguou sua disposição e capacidade para guardá-la. O próximo passo foi a troca de presentes.
O velho chefe africano queria a cabra branca de Stanley. Mas Stanley estava em péssimas condições de saúde e o leite da cabra era quase tudo o que ele podia tomar para se nutrir, portanto foi muito difícil renunciar a isso. Porém o chefe africano parecia não querer nada mais. Assim, finalmente consentiu em dar-lhe a sua cabra. O velho chefe então lhe entregou sua lança de cobre que media aproximadamente 2 metros.
Stanley pensou que tinha levado desvantagem na troca, mas, descobriu mais tarde que quando chegava a qualquer lugar da África com aquela lança todos o reverenciavam e se submetiam a ele. O velho chefe trouxe-lhe então um de seus príncipes e Stanley apresentou um de seus homens, dos que vieram com ele da Inglaterra. Em seguida o sacerdote achegou-se a eles com um copo de vinho, fez uma incisão no pulso do jovem negro e deixou que as gotas de sangue caíssem no copo de vinho; fez também uma incisão no pulso do jovem inglês e seu sangue também gotejou no mesmo copo; o vinho então foi agitado e o sangue misturado. O sacerdote deu o copo para o inglês para que bebesse parte daquela mistura, em seguida deu-o também ao negro que bebeu o resto dela. Então esfregaram seus pulsos um contra o outro no lugar da incisão para que o sangue misturasse.
Estes dois homens foram apenas substitutos, porém uniram Stanley e o chefe africano, e também os homens de Stanley e os saldados do chefe africano como irmãos de sangue num concerto indissolúvel.
Em seguida passaram pólvora no ferimento, para que quando cicatrizasse ficasse uma marca escura indicando que eram homens de aliança.
O próximo passo nesta cerimônia foi a plantação de árvores, que eram conhecidas pela sua longa vida.
Após a plantação das árvores, o chefe africano adiantando-se gritou: “Venham, comprem e vendam com Stanley porque ele é nosso irmão".
Algumas horas antes os homens de Stanley tinham de proteger seus fardos de algodão e suas bugigangas, mas agora eles podiam abrir seus fardos e deixá-los no meio do terreiro que nada era tocado.
Significava penalidade de morte tocar em alguma coisa de um irmão de sangue. E o velho chefe africano fazia tudo para agradar seu novo irmão.
Stanley não podia compreender quão sagrada era esta aliança, e ainda anos mais tarde continuava sem entender.

Bênçãos e Maldições

Mostrarei agora um lado muito importante desta cerimônia: Assim que os dois jovens beberam o sangue um do outro o sacerdote adiantou-se e pronunciou as mais terríveis maldições que Stanley já ouvira. Maldições que viriam sobre ele se quebrasse a aliança. Depois o interprete de Stanley fez a mesma coisa pronunciando maldições sobre o velho rei, sua esposa, suas crianças e sua tribo, se quebrasse a aliança feita com Stanley.
Lembre-se que quando Moisés repartiu a terra para as diferentes tribos, chamou a atenção do povo para o monte da maldição e o monte da benção.
Em Deuteronômio caps 11 e 27 encontramos as MaIdições e as Bênçãos da Antiga Aliança. Todo ano as maldições eram pronunciadas do monte da maldição e as bênçãos do monte da benção.

O Memorial

A cerimônia da plantação de árvores era sempre feita se vivessem numa região onde estas árvores crescessem. Estas árvores eram chamadas memoriais, plantadas como monumento comemorativo.
Em regiões onde estas árvores não cresciam eles empilhavam pedras ou erigiam um monumento como um memorial para relembrá-los, e aos seus descendentes de que eram parceiros numa aliança indissolúvel.
Você deve se lembrar que Abraão deu algumas ovelhas e cordeiros para Abimeleque e os cordeiros eram como um memorial. Com o crescimento dos cordeiros e do rebanho, permaneceria sempre a lembrança da aliança que fora cortada com Abraão.
Assim que, quando termina a solenidade da aliança tudo o que o homem, em aliança de sangue, possui, fica a disposição de seu irmão de sangue, se ele precisar. Geralmente seu irmão não lhe pede nada a menos que seja forçado pela necessidade.
Algumas das histórias mais lindas que eu conheço são histórias de irmãos em aliança de sangue.
Um outro aspecto importante é que tão logo cortam a aliança, passam a ser reconhecidos pelos outros como irmãos de sangue e são mencionados como tal.

Capítulo 4

Jeová corta Aliança com Abraão

Quando Deus entrou em Aliança com Abraão, aconteceram eventos impressionantes.
Entre os quais destaca-se a mudança dos nomes de Abrão e Sarai para Abraão (príncipe de Deus) e Sara (princesa de Deus).
Em outras palavras Deus os colocou e os ascendeu na família real antes mesmo de cortar Aliança com eles.
A Aliança Abraâmica que é a base do judaísmo e do cristianismo é o documento mais maravilhoso que existe. Foi selada pela circuncisão Gn 17.
Esta Aliança ligou Abraão e os seus descendentes a Jeová, com laços indissolúveis; e ligou Jeová a Abraão e seus descendentes pelo mesmo símbolo solene.

O Corte da Aliança

Quando Abraão tinha noventa e nove anos de idade, Deus apareceu a ele como o “Deus Todo-Poderoso” ou “El Shaddai.” Deus disse a Abraão: "Anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, eu te multiplicarei grandíssimamente.”
Abraão então cai com o rosto em terra. Deus fala com ele e lhe diz: "Quanto a mim, eis a aliança que faço contigo. Serás o pai de uma multidão de nações. Não será mais o teu nome Abrão, mas teu nome será Abraão porque por pai de uma multidão de nações te tenho posto.”
Em Gen. 15:6 nos diz que seus fez uma promessa e Abraão e também que “Abraão creu a Deus e isto lhe foi imputado como Justiça”.
Esta palavra “crer” significa que Abraão “comprometeu-se absolutamente a Deus” tudo o que era ou viesse a ser.
Abraão deu-se a si mesmo a Deus em renúncia total de si mesmo. Nesta passagem a palavra “crer”, no hebraico, não significa apenas uma confiança em amor, mas também significa “dar-se completamente” ou “ser parte de Deus” ou “ir em direção a Ele” ou ainda “comprometer-se absolutamente.”
Sobre estas bases Deus disse: “Tome para mim”, isto é, um substituto de Deus, “um animal e mate-o.” Abraão obedeceu.
Então Deus disse: “Meu substituto foi morto e eu quero que você se circuncide, assim seu sangue será misturado com o sangue do substituto de Deus.” Quando isto foi completado, Deus e Abraão entraram em Aliança.
Isto significou que tudo o que Abraão tinha ou viesse a ter estava depositado no altar.
Significou que Deus deveria manter e proteger Abraão até o fim.
Quando Deus cortou a Aliança com Abraão a nação israelita veio a existir como Povo da Aliança por causa desta Aliança.
Esta Aliança que tinha por trás de si a promessa e o juramento de Deus, era restrito a Israel, os filhos de Abraão. Gen. 22:16-18.

Fatos da Aliança

O selo da Aliança era a circuncisão. Toda criança do sexo masculino com oito dias de idade era circuncidada, e a circuncisão significava sua entrada na Aliança Abraâmica.
Quando a criança era circuncidada e entrava na Aliança, se tornava herdeira de todas as coisas incluídas no mesmo.
Se o pai e a mãe da criança morressem, um outro israelita estava sob a obrigação de criá-la, ou morrendo o marido, tomar conta da viúva. Esta era a Lei da Aliança.
Todas as coisas eram colocadas no altar desta Aliança. Se a quebra da Aliança com um irmão de sangue significava para o transgressor a morte ou perda da esposa, ou do primogênito, ou da sua própria vida, ou mesmo a destruição de sua propriedade, então, tudo realmente era colocado sobre o altar.

As obrigações da Aliança de Sangue

Gen. 17:13 “E estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.”
Todo macho de oito dias de idade era circuncidado. Esta marca no corpo era o selo de sua posição na Aliança. E enquanto Israel guardou esta Aliança que foi renovado por Moisés, não havia inimigos suficientes em todo o mundo para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.
Quando Deus guiou Israel para fora do Egito por Moisés, eles não tinham lei, nem sacerdócio. Então Ele lhes deu os Dez mandamentos, o Sacerdócio, a Expiação, os Sacrifícios, as Ofertas, as Leis que regem os sacrifícios e as ofertas, o Bode Emissário e a Adoração.
Tudo isto pertencia à Aliança.
A Aliança não pertencia aos dez mandamentos como os modernistas têm colocado, mas a Aliança foi a razão para que a Lei viesse a ser dada. Era chamada a Lei da Aliança.
Israel era o povo da Aliança.
Leia Êxodo e Levítico com cuidado notando que a palavra “expiação” apareceu pela primeira vez, quando a lei foi dada e quando o sacerdócio foi estabelecido e separado.
Estude Levítico 16 e 17 com cuidado. Note o que significa o sangue, e também o significado da palavra “expiação.”

Capítulo 4

O Sacrifício de Abraão

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas...” você conhece o resto deste temível mandamento que foi dado para o homem Abraão, no momento que estava pasmado na presença do Anjo da Aliança.
Não houve vacilação da parte de Abraão.
Considere o que isto significou para ele, quando sabemos o quanto ansiou por um filho.
Nós sabemos como ele expressou seus anelos e desejos a Jeová, naquela época, quando parecia que tal possibilidade se tinha ido para sempre.
Então Jeová lhe prometeu um filho.
Gen. 17:15-17 “Disse Deus mais a Abraão: a Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar a ti e a ela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o sou rosto, e riu-se e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?”.
“...E Deus disse... Na verdade Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua semente depois dele.” Gen. 17:19
Abraão e Sara eram velhos. Abraão tinha perto de cem anos e Sara tinha noventa. Dentro da lógica era impossível para eles se tornarem pais de uma criança, porque a Escritura nos fala em Gen. 18:11 “E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres”.
Mas Abraão não considerou seu próprio corpo que estava como se estivesse morto, nem o amortecimento do ventre de Sara, mas olhando para Deus ele se fortalecia.
Ele cria que Deus era capaz de levar a bom termo tudo o que prometera.
A Escritura nos conta que Abraão creu em Deus.
Gen. 21:1-5 “E o Senhor visitou a Sara como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado. ... E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque (que quer dizer Riso)."
A criança cresceu até 18 ou 20 anos de idade; então Deus pediu pelo menino. E disse: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vaí-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gen. 22:2
Abraão não hesitou, mesmo que isso significasse renunciar ao que tinha de mais precioso, mas tomando o garoto consigo levou-o a uma jornada de três dias e três noites.
Chegaram ao monte Moriá e juntos edificaram o altar. Abraão deitou o garoto no altar e preparou o cutelo para imolá-lo, quando o Anjo do Senhor bradou a ele dizendo: “Abraão, Abraão, pare a sua mão.”
Deus tinha encontrado em Abraão, um homem fiel para guardar uma Aliança. Agora ouça o que Deus disse: “Por Mim mesmo tenho jurado,” diz Jeová, “Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei, e grandíssimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus.” Gen. 22:16-l7.
Note bem o que Deus diz, “Por Mim mesmo eu tenho jurado.” O trono de Deus se tornou a segurança e a garantia da Sua promessa.
É a coisa mais solene que um homem pode conceber. Abraão provou ser digno de confiança de Deus.
Abraão provou ser digno de confiança de Deus.

O Deus que Guarda a Aliança

Você deve lembrar que antes disto acontecer, quando Deus estava para destruir Sodoma e Gomorra Ele disse que não era bom fazê-lo sem antes discutir o assunto com Abraão. Você deve se lembrar também de como Abraão fez e de como ele conversou com Deus, numa maneira tal que surpreenderia a qualquer ser humano, Abraão então começou a implorar pelos justos daquelas cidades e Deus permitiu que, um homem, por causa de seu relacionamento numa aliança de sangue, se tornasse o intercessor pelas cidades ímpias de Sodoma e Gomorra.
Quando Abraão entrou na Aliança ele ganhou o direito de servir de árbitro entre os homens ímpios da terra e o Deus de toda a terra.
Abraão estabeleceu um precedente de intercessão, baseado naquela Aliança de Sangue feita com Deus que tem permanecido através das eras.

Capítulo 6

A Aliança Abraâmica

A Aliança Abraâmica foi a razão para a existência de Israel. Não haveria nação se Deus não lhes tivesse dado a Aliança. Lembre-se que Isaque nasceu depois que Abraão tinha cem anos e Sara tinha passado dos noventa.
Isaque, o pai da nação israelita, foi uma criança nascida de um milagre.
A nação desceu para o Egito depois que os netos de Isaque eram adultos. Foram libertos do Egito, quatrocentos anos depois de servirem como escravos por trezentos.
Nenhuma nação jamais foi libertada desta forma. Sua libertação foi o mais raro acontecimento em toda historia da humanidade.
Foram libertados desta forma porque eram do povo de Deus da Aliança de Sangue.
Em Êxodo 2, quando Deus ouviu os gemidos de Israel no Egito, Ele disse que se lembrou da Sua Aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Então mandou Moisés descer ao Egito para libertar os descendentes desta Aliança de Sangue, o qual Deus não podia quebrar, nem mesmo esquecer ou ignorar.
Ele é um Deus que guarda a Aliança.
Esta Aliança solene era anterior a existência de Israel e Deus selou-o de Sua parte, colocando-se a Si mesmo em vínculo total e absoluto com o mesmo.
Deus e Israel portanto estavam ligados e vinculados.
Enquanto Israel guardou a Aliança não houve doentes entre o povo. Quando Deus disse “Eu sou Jeová que te cura, a cura para o povo foi estabelecida e assegurada”.
Jeová era seu único medico. E não apenas isso, mas também era seu socorro e sua proteção.
Nunca houve nenhuma mulher estéril, nenhum bebê ou jovem morreu, quer fosse homem ou mulher, a não ser quando quebraram a Aliança.
Enquanto guardaram a Aliança não havia exércitos aliados suficientes no mundo inteiro para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.
Nenhum de seus soldados era morto em batalha.
Eram homens que pertenciam a uma Aliança de Sangue.
Moisés os guiou para fora do Egito para um deserto árido, comparado ao nosso deserto de Mojave. E por causa da Aliança, Deus providenciou água para eles e para seu gado, e maná para o povo.
Sua saída do Egito foi através de sinais e maravilhas que estarreceu o mundo de então, e continua maravilhando o mundo até o dia de hoje. Deus os preservou como nação porque eram Seu povo da Aliança.
Quando porém pecaram e quebraram a Aliança foram levados em cativeiro para a Babilônia.
Pecaram contra a Aliança. Trouxeram julgamento sobre si mesmos.
Mesmo em face disto, Deus se lembrou da Aliança que fizera com Abraão anos antes. Foi então que receberam uma revelação de Deus. Nós

5 comentários:

Anônimo disse...

Olá Caro Irmão e amigo Alexander. Formalidades à parte, Gostei muito do seu blog. encontrei-o pesquisando sobre aliança de Sangue. É que me chamo Mário e sou pastor da Igreja Bíblica da Restauração em Caicó/RN e estou ensinando Aliança se Sangue no Centro de Treinamento Bíblico de nossa Igreja. Vejo que temos algumas coisas em comum, entre elas os autores preferidos. Veja só! sou Graduado no Centro de Treinamento Bíblico Rhema Brasil em Campina Grande/PB e Tambem Escola de Ministros Rhema. Gostaria que se puder postar o restante do texto sobre aliança de Sangue, ou até mesmo enviar para o meu e-mail que vou escrever logo a seguir. Só para que saibas que tudo que digo é verdade, Vi que vc gosta de Eliezer Rodrigues e estou no grupo de amigos dele no Orkut. ( meu perfil está com o nome: Pr. Mário). Ah vamos precisar pra o 2º ano da escola um professor de História da Igreja, quem sabe não começamos aqui uma amizade que pode até te trazer ao nordeste. kkkkkkkkkk. Um forte abraço. meu e-mail e MSN: pr.lucimario@hotmail.com

Ministério Fé e Milagres disse...

muito bom ter vc em meus contatos estarei te enviando um email.

grato.

konig

Ministério Fé e Milagres disse...

muito bom ter vc em meus contatos estarei te enviando um email.

grato.

konig

Unknown disse...

Shalom!!!
Acabei de ler o seu estudo sobre as alianças e estou muito edificado sobre o que li, agradeço a Deus pelo seu ministério e continue sempre edificando o corpo de Cristo e conte com minhas orações.
Obrigado por vc existir!

JOSILENE disse...

A PAZ DO SENHOR IRMÃO ALEXANDRE...

SOU GRADUADA NO RHEMA DE CAMPINA GRANDE E ESTOU MORANDO EM NATAL/RN,
EU GOSTARIA DE SABER SE O IRMÃO PODERIA DIPONIBILIZAR POR E-MAIL, ESSE MATERIAL SOBRE ALIANÇA DE SANGUE DE E. W. KENNYON..

ESTOU ME PREPARANDO JUNTO COM MINHA FAMILIA PRA IRMOS MORAR EM MINAS E AJUDARMOS DA IEVV DE IPATINGA/MG

JUNTO COM O PR. JOSEAM .

EU ENSINO NO RHEMINHA DE NATAL.

MEU NOME É JOSILENE VASCONCELOS
josilene.ievv@hotmail.com

www.ievvipatingamg.blogspot.com

FICA NA PAZ

E CONTINUE SENDO ESSA BENÇÃO