Vamos despertar o Leão Africano.

terça-feira, 24 de março de 2009

E.W.KENYON ALINAÇA DE SANGUE PARTE 2



Category: Books
Genre: Religion & Spirituality
Author: E.W.KENYON

a chamamos de a “Velha Aliança“ ou ”Testamento” e também de Lei dos Profetas e os Salmos.
Foi Israel quem recebeu a Revelação de Deus, a Lei de Deus, porque era o povo que pertencia à Sua Aliança de Sangue.
Mais tarde, Deus deu a eles Jesus porque eram o povo da Aliança de Sangue.
Jesus se tornou o fundador da Nova Aliança. Nós temos esta Nova Aliança, porque eles tinham a Aliança Abraâmica. Nós entramos nas mesmas bênçãos extraordinárias que eles entraram, e mais ricas, por causa da Nova Aliança do qual Jesus é fiador.
Capítulo 7

Israel, o povo da Aliança de Sangue
Quero chamar sua atenção para vários eventos milagrosos associados com Israel, o povo da Aliança de Sangue. Este Aliança garantia-lhes proteção física, proteção contra seus inimigos, contra pestilências e enfermidades.
Eles foram para o Egito e se tornaram uma grande nação.
Cerca de três milhões de pessoas. Deus os tirou de lá através de uma série de milagres que absolutamente aturdiu a razão humana.
Deus fez isto porque estava numa Aliança de Sangue com Israel, e estava sob obrigação de libertá-los.
Quando estavam na praia do Mar Vermelho, depois de haverem sido libertados de sua escravidão, Deus disse: “Eu sou o Senhor que te cura.” Então prometeu-lhes que nenhuma das doenças dos egípcios viria sobre eles.
Ele era o médico da Aliança de Sangue, ao qual pertenciam.
Mal podemos compreender isto.
Sabemos que por quarenta anos eles vagaram pelo deserto - Deus deu-lhes a nuvem para proteger contra o sol causticante do deserto e a noite a coluna de fogo para luz e calor. Deu-lhes comida e água. Supriu-lhes todas as necessidades.
A Lei e o Sacerdócio

Em seguida Deus deu-lhes a Lei da Aliança de Sangue. Nós a chamamos de Lei Mosaica, porque Moisés foi o instrumento pelo qual ela veio a Israel.
Esta Lei foi dada para separá-los de todos os outros povos da terra. Foi dada para fazê-los um povo peculiar sobre o qual Deus concederia bênçãos extraordinárias, por causa da Aliança de Sangue.
O Aliança era o centro, o ponto, em volta do qual a vida de Israel se movia.
Depois que a lei foi dada e foi quebrada, um sacerdote se fazia imperativo.
Nunca houve uma indicação divina para sacerdócio na raça humana antes, mas agora Deus designa um sacerdócio e um sumo sacerdote.
Com o sacerdócio foram instituídas as ofertas expiatórias. Porque também nunca houve antes uma oferta expiatória ou mesmo o Grande Dia da Expiação.
As ofertas que eles conheciam eram as ofertas pacíficas ou ofertas queimadas.
Agora Deus designa um sacrifício especial no qual o sangue tinha de cobrir a lei quebrada e cobrir a morte espiritual de Israel. Desta forma Deus poderia habitar no meio deles.
A palavra Expiação no hebraico significa cobrir; e Deus a instituiu por causa da vida que há no sangue e esta vida servia como cobertura para a morte espiritual de Israel, sua violação da lei e sua impossibilidade de permanecer descoberto e sem proteção na presença de Deus.
O sacerdócio da Aliança de Sangue tinha como figura principal o sumo sacerdote; este se tornou o fiador da Aliança e foi colocado entre o povo e Deus.
Uma vez por ano ele entrava no Santo dos Santos para fazer a expiação anual. Esta era a única vez que o sumo sacerdote exercia seu ofício, a menos que um pecado grave fosse cometido entre o povo.
A função do sumo sacerdote era peculiar no sentido de que uma vez por ano ele fazia a cobertura ou expiação pelo povo e confessava os pecados do povo na cabeça do bode emissário e então o enviava ao deserto para ser destruído.
Sua presença era necessária para manter a comunhão e assegurar a proteção do povo.
Com a expiação e o sacerdócio vieram os sacrifícios da Aliança de Sangue.
As cinco grandes ofertas mencionadas nos sete primeiros capítulos de Levítico eram ofertas queimadas ou holocaustos, as ofertas de manjares, as ofertas de paz, as ofertas pelas transgressões e ofertas pelos pecados.
Estas ofertas eram ofertas de comunhão e oferta pela quebra da comunhão, estas tinham a ver com a vida diária do povo.
Quando um israelita estava em comunhão, ele trazia as ofertas queimadas, ou as ofertas de manjares e de paz; quando ele pecava contra seu irmão trazia a oferta pela transgressão; quando pecava contra coisas santas de Deus, trazia a oferta pelo pecado. Nesta última, o sumo sacerdote oficiava sob condições especiais.
Eles eram a povo da Aliança de Sangue por isso deviam conservar a comunhão com as obrigações e privilégios desta Aliança .

Bênçãos da Aliança


Deus estava sob a obrigação de protegê-los dos exércitos das nações que estavam ao redor deles.
Deus estava sob obrigação de cuidar para que sua terra produzisse grandes colheitas.
Deus estava sob obrigação pela Aliança de cuidar para que seus rebanhos multiplicassem.
A mão de Deus estava sobre eles abençoando.
Eles se tornaram a cabeça entre as nações e também eram os mais ricos entre elas.
Jerusalém se tornou a cidade mais rica que o mundo já conheceu. Suas encostas montanhosas eram irrigadas e seus vales fervilhavam de prosperidade.
Não havia nem uma cidade ou uma nação que se comparasse a deles.
Deus era o Deus deles e eles eram o povo da Aliança de Deus. Um homem da Aliança, quando em guerra, podia perseguir mil e dois punham dez mil em fuga.
Nos dias de Davi quando a verdade da Aliança se tornara uma força viva na nação, ele tinha guerreiros da Aliança que individualmente podiam matar oitocentos homens num único combate.
Sem nenhuma arma eles despedaçavam um leão como se fosse um cabrito, eram corajosos e tinham grande força física porque tinham a proteção divina que fazia deles os maiores guerreiros.
Eles eram o povo peculiar de Deus. Eles eram o tesouro do coração de Deus.
Não há evento mais trágico na história da humanidade que a destruição de Jerusalém e ida do povo para a Babilônia, porque pecaram contra a Aliança.
Os céus se tornaram como bronze e a terra como ferro.
A chuva se tornou em poeira, as enfermidades começaram a afligí-los, os inimigos os venciam, até a cidade deles, a mais rica cidade que o mundo já conheceu, foi feita em ruínas. O templo que era uma das coisas mais caras que possuíam foi completamente destruído, tornando-se pó e cinzas.
Quebraram a Aliança.

Capítulo 8

A Nova Aliança

Agora portanto temos o fundamento para a Nova Aliança. Chegamos ao Novo Testamento e vemos Jesus e seus discípulos reunidos na noite antes da crucificação.
Jesus disse: “Eu desejo partir este pão convosco e beber este cálice;” e depois de tê-lo abençoado, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é partido por vós.” Então tomou o cálice com o vinho e disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança que é derramado por muitos para remissão dos pecados".
A Antiga Aliança de Sangue foi o fundamento sobre a qual Nova Aliança foi fundada.
Agora você pode compreender que, quando Jesus disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança ,” os discípulos sabiam o que ele queria dizer. Eles sabiam que no momento que cortaram a Aliança com Jesus naquela noite no cenáculo, tinham entrado na mais poderosa e mais sagrada Aliança, jamais concebido no coração do homem.

Jesus, o Fiador

Jesus nos trouxe uma Nova Aliança tendo destituído e cumprido a Antiga Aliança, Heb. 1O:9.
Com o cumprimento da Antiga Aliança, tudo o que pertencia à mesma foi colocado de lado.
Assim como a Antiga Aliança foi selada com a circuncisão, a Nova Aliança foi selada com o novo nascimento.
A Antiga Aliança tinha o sacerdócio levítico. A Nova Aliança tem Jesus como Sumo Sacerdote e nós somos o sacerdócio real e santo, 1 Ped. 2:1-10.
Na Nova Aliança nossos corpos são o Templo de Deus, onde habita o Seu Espírito.
Jeová era o fiador da Antiga Aliança.
Heb. 7:22 “De tanto melhor Aliança Jesus foi feito fiador.” Jesus garante cada palavra da Nova Aliança. Ele é o grande intercessor da Nova Aliança. “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se cheguem a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Heb. 7:25.
Como Deus vinculou-se a Si mesmo à Antiga Aliança sendo Ele próprio o fiador, assim Jesus é o fiador de cada palavra da Nova.
Que fé poderosa deveria ser construída sobre um fundamento como este. Os recursos e bens celestiais nos são acessíveis por causa de Jesus e desta Aliança.
Capítulo 9

Contraste entre as Duas Alianças


A Bíblia é composta de duas Alianças, dois contratos ou dois acordos.
A Primeira Aliança foi entre Abraão e Jeová foi selada pela circuncisão, Gen. 17.
É chamada geralmente de a “Lei da Aliança” ou a “Aliança Mosaica.” E ambos os títulos estão errados.
Ela é a Aliança Abraâmica, e a lei que foi dada através de Moisés pertencia à Aliança.
Quando os israelitas foram libertos do Egito, eles não tinham Lei, nem governo, então Jeová deu-lhes a Lei.
Nós a chamamos de Lei Mosaica, Êxodo 20.
É a Lei da Aliança, com seu sacerdócio, sacrifícios, cerimônias e ofertas.
Tão logo a lei foi dada, foi quebrada. Então Deus providenciou a expiação (ou cobertura) para a quebra da lei, Ex.24.
A palavra “expiação” significa “cobrir.” Não é uma palavra do Novo Testamento. Não aparece no Novo Testamento Grego.
Por quê?
Porque o sangue de Jesus limpa, em vez de simplesmente cobrir. A Primeira Aliança não tirava o pecado, mas meramente o cobria.
E não dava vida eterna ou o novo nascimento, mas prometia. Não proporcionava comunhão com Deus. Mas era um tipo dela.
Dava proteção a Israel como nação e supria suas necessidades físicas. Deus era Aquele que curava Israel, Seu Provedor e Seu Protetor.
Você não pode separar a Lei de Moisés da Aliança. Assim quando a Aliança foi cumprida, a Lei também foi cumprida e colocada de lado, posta a parte.
Heb. 10:1 “Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”.
Toda a lei e a Aliança eram uma sombra.
Os sacrifícios nunca podiam aperfeiçoar o homem que estava debaixo da Aliança. De outra maneira, teriam deixado de ser oferecidos.”Pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado".
O sangue de novilhos e bodes não limpava a consciência, e nem tirava a consciência de pecado do homem.
A conclusão que tiramos desta afirmativa é que existe um sacrifício que tira a consciência de pecado, de maneira que o homem pode estar na presença de Deus sem condenação.
Rom. 8:1 “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
Rom.5:1 “Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Rom. 3:26 “Deus se torna nossa justiça ou nossa justificação.” Para demonstração de sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

O Ministro do Santuário

A Primeira Aliança foi selada pelo sangue de Abraão. E Deus da sua parte sacrificou um animal.
Esta Nova Aliança é selada com o sangue de Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus.
Heb. 8:1 “Ora a suma do que temos dito é, temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade”.
Ele é o ministro do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor preparou, e não Moisés.
Na Antiga Aliança tudo estava centralizado no sumo sacerdote quando falhava o povo não tinha nenhuma aproximação com Deus.
Agora sob a Nova Aliança, tudo se centraliza em nosso Sumo Sacerdote e este nunca desaponta Seu povo.
Heb. 8:6 “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador duma melhor Aliança, que está confirmado em melhores promessas."
O sumo sacerdote era um mediador terreno entre Israel e Jeová. Jesus é o mediador da Nova Aliança .

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