Capítulo 8
Impressões digitais.
Impressões digitais.
Uma das maiores maravilhas da evangelização é o fato de o Senhor empregar instrumentos humanos na pesca de almas para Cristo. Deus poderia ter empregado para isso os Seus anjos. Na verdade, estes teriam ficado mais que satisfeitos se houvessem recebido de Deus essa incumbência. Mas Deus assim não quis. Ele resolveu empregar o homem para essa gloriosa tarefa, ou missão. É dito: "Duvida-se que se possa encontrar no céu uma alma que não traga em si as impressões digitais de outra pessoa".
Quando Cristo embargou os passos de Saulo de Tarso na estrada de Damasco, bem lhe poderia revelar naquele instante o plano de salvação. Mas apenas lhe disse: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém jazer (At 9.6). E Deus enviou Ananias para guiar Saulo à entrada do Seu Reino.
Quando o anjo apareceu a Cornélio, que orava, poderia ter-lhe dito facilmente como ele se poderia salvar. Mas deu-lhe uma ordem: Manda chamar a Símio, que tem por sobrenome Pedro. ...Ele te dirá o que deves fazer (At 10.5,6).
Deus tem reservado só para seres salvos e cheios do Espírito o glorioso privilégio de tomar com uma de suas mãos a Divindade e com a outra a alma perdida para uni-las (2 Co 5.19,20).
Quando havia uma obra a fazer, Deus sempre escolhia um homem. Escolheu Elias no Monte Carmelo; Jonas para Nínive; Pedro para o dia do pentecostes.
Você pode, acaso, conceber a Reforma sem Lutero e Calvino? Pode imaginar o grande avivamento, que salvou de uma revolução a Inglaterra, sem João Wesley, Carlos Wesley e Whitefield? E as cruzadas de Finney e as campanhas de Moody não estão inseparavelmente ligadas a esses grandes evangelistas?
São, porém, esses grandes nomes os únicos que estão ligados à evangelização do mundo? Deus nos livre de achar que devemos só a esses poucos homens! Toda a glória não coube só a esses renomados evangelistas. Devemos lembrar igualmente que muito ficamos devendo àqueles muitos que oraram e intercederam, àqueles que lhes propiciaram os meios, àqueles milhares de cristãos que colaboraram com eles, e que também participaram de suas grandes vitórias. Tais luminares da pregação evangélica não poderiam ter alcançado sozinhos as multidões de almas perdidas que então se salvaram.
A evangelização é tarefa de cada cristão. Mas ninguém a realiza sozinha, por suas próprias forças.
Cada cristão pode ser um pescador de almas.
As grandes cruzadas, que temos tido o privilégio de dirigir pelo mundo, são trabalhos de equipe em conjunto.
Tenho cumprido o meu dever, mas é verdade que outros milhares de cristãos fiéis têm colaborado comigo, cumprindo o seu dever de evangelizar.
Muitos missionários têm sacrificado tudo, e muitos pregadores nacionais têm trabalhado com afinco, investindo o que são e possuem na gloriosa obra de evangelização. Antes de nós, muitos deles gastavam suas vidas na semeadura do Evangelho; depois viemos nós, e nos alegramos com as abundantes colheitas de almas para o Reino de Deus.
Triunfamos sozinhos? Não; mil vezes não. Centenas de cristãos fiéis, naturais dessas terras, lutam dia e noite, trazendo às cruzadas os perdidos, os enfermos, os confusos. Assentam-se ao lado deles, nas reuniões, a interceder pelo pregador e pelos ouvintes não cristãos. Oram com eles. Acompanham-nos a casa, de volta das reuniões. Trabalham seus convidados a todo tempo sem fim.
Entrego as mensagens e convido os perdidos a se decidirem por Cristo, mas a verdadeira pesca de almas só se dá quando ministros e leigos dão as mãos para salvar o perdido.
Enquanto estou no púlpito, na linha de frente, milhares estão na pátria, em seus lares, trabalhando e colaborando comigo no afã de partilhar essa alegria de ganhar almas, e o fazem por meio da oração intercessória e de suas generosas ofertas para financiar a obra de evangelização.
Tais esforços de evangelismo em massa não teriam lugar sem a participação de missionários, pastores, e obreiros leigos.
Isso é que é evangelização!
Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. (...) mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooper adores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. (1 Coríntios 3.7,9)
Cada qual tem sua parte na conquista de almas. Recebi de Deus o privilégio de pregar. Muitos missionários vieram antes de mim há alguns anos. Ministros dessas terras estão dando tudo. Obreiros e membros dessas igrejas nacionais fazem a sua parte. Conselheiros pessoais fazem parte da equipe. Aqueles que sustentam essas cruzadas com suas orações e ofertas participam conosco dessa gloriosa cruzada.
Um planta, e outro colhe. Por isso Jesus disse:
Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho (Jo 4.38).
É justamente isso o que sinto ao dirigir grandes cruzadas em que milhares de perdidos encontram-se com Cristo. Estou colhendo o que outros semearam.
A verdade é que todos nós somos cooperadores de Deus.
Que parte o leitor amigo está tendo na evangelização mundial? Está você pessoalmente empenhado nessa gloriosa obra? Já experimentou em sua vida a bem-aventurança e a alegria que provêm de se ganhar para Jesus Cristo uma alma perdida?
Você já teve a oportunidade de salvar a vida de uma pessoa que ia morrendo afogado? Já tirou de dentro duma casa a incendiar-se uma pessoa que lá estava morrendo sufocada pela fumaça e pelas chamas? Já arriscou sua vida para tirar da frente de um automóvel uma criança prestes a ser atropelada?
Em verdade, é o sentimento mais maravilhoso e mais agradável dessa vida ter consciência de haver salvo alguém de um desastre mortal!
Você, meu caro leitor, pode experimentar e gozar dessa alegria e prazer de salvar almas perdidas, vítimas do desespero. Pode participar do maior de todos os ministérios: o da evangelização.
Centenas de vezes, pobres almas negligenciadas achegam-se a mim, em terras longínquas, derramando lágrimas de sincera gratidão, louvando a Deus pelo fato de eu lhes haver levado o redentor conhecimento do Evangelho de Jesus.
Não poucas vezes tenho impedido que este ou aquele se ajoelhe diante de mim e me beije os pés. Muitos agarram minhas mãos e as beijam, antes que eu possa reprimir tal manifestação de gratidão a Deus.
É certo que não o fazem para cultuar a mim, mas o fazem para revelar ou expressar a gratidão em seus corações. Não têm dinheiro, nem vistosos presentes, nada precioso ou belo para oferecer ao norte-americano... Só lágrimas e beijos de gratidão, amáveis palavras de humilde reconhecimento.
Digo a você que algumas vezes tenho voltado o meu rosto a derramar lágrimas de vergonha e confusão por me sentir bastante chocado. Quando essa gente tão amada assim me trata, sinto não ter coragem de olhar a face do Senhor. Sim, porque tenho sacrificado tão pouco por eles. Tenho recebido do Senhor tantas e tantas provas de Sua misericórdia e bondade. Tenho sido tão favorecido por Ele, tão abençoado. E eles têm sido tão negligenciados; são tão pobres, tão necessitados.
Quero que você saiba, leitor amigo, que a sensação mais grata e mais agradável que nós, mortais, podemos experimentar nesse mundo é a de haver participado do levar o Evangelho a quem estava perdido, sem Jesus.
Mas eu, sozinho, nada posso fazer. Cristãos fiéis em suas pátrias participam de nossas cruzadas, possibilitando levá-las avante. E, então penso: "Como seria maravilhoso e agradável se aqueles que lá em sua pátria contribuíram de uma forma ou de outra para o êxito dessas cruzada pudessem ver as almas se chegarem a Cristo pelo trabalho de evangelização que estamos realizando em terras pagãs?"
Bem, por isso é que o céu será coisa bastante maravilhosa, não é? Lá, encontraremos aqueles que foram salvos por nossos esforços.
É coisa maravilhosa ser pescador de almas. Você acha que é mesmo? Está fazendo alguma coisa para ganhar almas para Cristo? aguarde proximo capitulo.
Quando Cristo embargou os passos de Saulo de Tarso na estrada de Damasco, bem lhe poderia revelar naquele instante o plano de salvação. Mas apenas lhe disse: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém jazer (At 9.6). E Deus enviou Ananias para guiar Saulo à entrada do Seu Reino.
Quando o anjo apareceu a Cornélio, que orava, poderia ter-lhe dito facilmente como ele se poderia salvar. Mas deu-lhe uma ordem: Manda chamar a Símio, que tem por sobrenome Pedro. ...Ele te dirá o que deves fazer (At 10.5,6).
Deus tem reservado só para seres salvos e cheios do Espírito o glorioso privilégio de tomar com uma de suas mãos a Divindade e com a outra a alma perdida para uni-las (2 Co 5.19,20).
Quando havia uma obra a fazer, Deus sempre escolhia um homem. Escolheu Elias no Monte Carmelo; Jonas para Nínive; Pedro para o dia do pentecostes.
Você pode, acaso, conceber a Reforma sem Lutero e Calvino? Pode imaginar o grande avivamento, que salvou de uma revolução a Inglaterra, sem João Wesley, Carlos Wesley e Whitefield? E as cruzadas de Finney e as campanhas de Moody não estão inseparavelmente ligadas a esses grandes evangelistas?
São, porém, esses grandes nomes os únicos que estão ligados à evangelização do mundo? Deus nos livre de achar que devemos só a esses poucos homens! Toda a glória não coube só a esses renomados evangelistas. Devemos lembrar igualmente que muito ficamos devendo àqueles muitos que oraram e intercederam, àqueles que lhes propiciaram os meios, àqueles milhares de cristãos que colaboraram com eles, e que também participaram de suas grandes vitórias. Tais luminares da pregação evangélica não poderiam ter alcançado sozinhos as multidões de almas perdidas que então se salvaram.
A evangelização é tarefa de cada cristão. Mas ninguém a realiza sozinha, por suas próprias forças.
Cada cristão pode ser um pescador de almas.
As grandes cruzadas, que temos tido o privilégio de dirigir pelo mundo, são trabalhos de equipe em conjunto.
Tenho cumprido o meu dever, mas é verdade que outros milhares de cristãos fiéis têm colaborado comigo, cumprindo o seu dever de evangelizar.
Muitos missionários têm sacrificado tudo, e muitos pregadores nacionais têm trabalhado com afinco, investindo o que são e possuem na gloriosa obra de evangelização. Antes de nós, muitos deles gastavam suas vidas na semeadura do Evangelho; depois viemos nós, e nos alegramos com as abundantes colheitas de almas para o Reino de Deus.
Triunfamos sozinhos? Não; mil vezes não. Centenas de cristãos fiéis, naturais dessas terras, lutam dia e noite, trazendo às cruzadas os perdidos, os enfermos, os confusos. Assentam-se ao lado deles, nas reuniões, a interceder pelo pregador e pelos ouvintes não cristãos. Oram com eles. Acompanham-nos a casa, de volta das reuniões. Trabalham seus convidados a todo tempo sem fim.
Entrego as mensagens e convido os perdidos a se decidirem por Cristo, mas a verdadeira pesca de almas só se dá quando ministros e leigos dão as mãos para salvar o perdido.
Enquanto estou no púlpito, na linha de frente, milhares estão na pátria, em seus lares, trabalhando e colaborando comigo no afã de partilhar essa alegria de ganhar almas, e o fazem por meio da oração intercessória e de suas generosas ofertas para financiar a obra de evangelização.
Tais esforços de evangelismo em massa não teriam lugar sem a participação de missionários, pastores, e obreiros leigos.
Isso é que é evangelização!
Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. (...) mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooper adores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. (1 Coríntios 3.7,9)
Cada qual tem sua parte na conquista de almas. Recebi de Deus o privilégio de pregar. Muitos missionários vieram antes de mim há alguns anos. Ministros dessas terras estão dando tudo. Obreiros e membros dessas igrejas nacionais fazem a sua parte. Conselheiros pessoais fazem parte da equipe. Aqueles que sustentam essas cruzadas com suas orações e ofertas participam conosco dessa gloriosa cruzada.
Um planta, e outro colhe. Por isso Jesus disse:
Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho (Jo 4.38).
É justamente isso o que sinto ao dirigir grandes cruzadas em que milhares de perdidos encontram-se com Cristo. Estou colhendo o que outros semearam.
A verdade é que todos nós somos cooperadores de Deus.
Que parte o leitor amigo está tendo na evangelização mundial? Está você pessoalmente empenhado nessa gloriosa obra? Já experimentou em sua vida a bem-aventurança e a alegria que provêm de se ganhar para Jesus Cristo uma alma perdida?
Você já teve a oportunidade de salvar a vida de uma pessoa que ia morrendo afogado? Já tirou de dentro duma casa a incendiar-se uma pessoa que lá estava morrendo sufocada pela fumaça e pelas chamas? Já arriscou sua vida para tirar da frente de um automóvel uma criança prestes a ser atropelada?
Em verdade, é o sentimento mais maravilhoso e mais agradável dessa vida ter consciência de haver salvo alguém de um desastre mortal!
Você, meu caro leitor, pode experimentar e gozar dessa alegria e prazer de salvar almas perdidas, vítimas do desespero. Pode participar do maior de todos os ministérios: o da evangelização.
Centenas de vezes, pobres almas negligenciadas achegam-se a mim, em terras longínquas, derramando lágrimas de sincera gratidão, louvando a Deus pelo fato de eu lhes haver levado o redentor conhecimento do Evangelho de Jesus.
Não poucas vezes tenho impedido que este ou aquele se ajoelhe diante de mim e me beije os pés. Muitos agarram minhas mãos e as beijam, antes que eu possa reprimir tal manifestação de gratidão a Deus.
É certo que não o fazem para cultuar a mim, mas o fazem para revelar ou expressar a gratidão em seus corações. Não têm dinheiro, nem vistosos presentes, nada precioso ou belo para oferecer ao norte-americano... Só lágrimas e beijos de gratidão, amáveis palavras de humilde reconhecimento.
Digo a você que algumas vezes tenho voltado o meu rosto a derramar lágrimas de vergonha e confusão por me sentir bastante chocado. Quando essa gente tão amada assim me trata, sinto não ter coragem de olhar a face do Senhor. Sim, porque tenho sacrificado tão pouco por eles. Tenho recebido do Senhor tantas e tantas provas de Sua misericórdia e bondade. Tenho sido tão favorecido por Ele, tão abençoado. E eles têm sido tão negligenciados; são tão pobres, tão necessitados.
Quero que você saiba, leitor amigo, que a sensação mais grata e mais agradável que nós, mortais, podemos experimentar nesse mundo é a de haver participado do levar o Evangelho a quem estava perdido, sem Jesus.
Mas eu, sozinho, nada posso fazer. Cristãos fiéis em suas pátrias participam de nossas cruzadas, possibilitando levá-las avante. E, então penso: "Como seria maravilhoso e agradável se aqueles que lá em sua pátria contribuíram de uma forma ou de outra para o êxito dessas cruzada pudessem ver as almas se chegarem a Cristo pelo trabalho de evangelização que estamos realizando em terras pagãs?"
Bem, por isso é que o céu será coisa bastante maravilhosa, não é? Lá, encontraremos aqueles que foram salvos por nossos esforços.
É coisa maravilhosa ser pescador de almas. Você acha que é mesmo? Está fazendo alguma coisa para ganhar almas para Cristo? aguarde proximo capitulo.
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