Vamos despertar o Leão Africano.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

REDENÇÃO DA MALDIÇÃO DA ENFERMIDADE


Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar...
Gálatas 3.13
Deuteronômio 28.15-22, 27-29, 35, 58-61
15 - Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão todas estas maldições sobre ti, e te alcançarão:
16 - Maldito serás tu na cidade, e maldito serás no campo.
17 - Maldito o teu cesto e a tua amassadeira.
18 - Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
19 - Maldito serás ao entrares, e maldito ao saíres.
20 - O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a confusão e a ameaça em tudo quando empreenderes, até que sejas destruído, e repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que me abandonaste.
21 - 0 SENHOR fará que a pestilência te pegue a ti, até que te consuma a terra a que passas a possuir.
22 - 0 SENHOR te ferirá com tísica, a febre, e a inflamação, com o calor ardente e a secura, com o crestamento e a ferrugem; e isto te perseguirá até que pereças..
27 - 0 SENHOR te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna, e com prurido, de que não possas curar-te.
28 - 0 SENHOR te ferirá com loucura, com cegueira, e com perturbação do espírito.
29 - Apalparás ao meio-dia, como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os teus dias, e ninguém haverá que te salve...
35 - O SENHOR te ferirá com úlceras malignas nos joelhos e nas pernas, das quais não te possas curar, desde a planta do teu pé até ao alto da cabeça...
58 - Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e terrível, o SENHOR teu Deus,
59 - Então o SENHOR fará terríveis as tuas pragas e as pragas de tua descendência, grandes e duradouras pragas, e enfermidades graves e duradouras;
60 - fará voltar contra ti todas as moléstias do Egito, que temeste: e se apegarão a ti.
61 - Também o SENHOR fará vir sobre ti toda a enfermidade e toda praga, que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.

Percebemos facilmente nesses versículos bíblicos que a enfermidade é uma maldição da lei. As doenças horríveis enumeradas aqui — e, na realidade, todas as demais enfermidades e pragas, de acordo com o v. 61 — fazem parte do castigo pela quebra da lei de Deus.
As traduções que possuímos desses trechos bíblicos nos levariam a acreditar que o próprio Deus coloca enfermidades e aflições no Seu povo, pois o texto diz "O SENHOR te ferirá."
O Dr. Robert Young, autor de Hints to Bible Interpretation ("Sugestões para a Interpretação Bíblica"), indica que, no hebraico original, o verbo é usado no sentido permissivo mais do que causativo. Na realidade, seria traduzido algo assim: O SENHOR permitirá que sejas ferido... O SENHOR permitirá que venham estas maldições sobre ti..."
Muitos outros verbos têm sido traduzidos no sentido causativo em nossas Bíblias. Por exemplo, Isaías 45.7 diz: "Eu formo a luz, e crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; eu o SENHOR, faço todas estas coisas". Deus cria o mal? Não. Nesse caso, Deus seria um diabo. Deus pode permitir o mal, mas Ele não o cria.
Amós 3.6 diz, em nossas Bíblia: "Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem quem o SENHOR o tenha feito?" Se Deus comete o mal, não tem nenhum direito de condenar o homem pelos pecados deste. Mas Deus não tem cometido o mal; Ele apenas permite o mal. Ha uma vasta diferença entre a comissão e a permissão.
Quando o rei Saul se desviou, 1 Samuel 16.14 registra:

Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava".

O que realmente aconteceu foi que o pecado de Saul rompeu sua comunhão com Deus, e que Deus permitiu que o espírito maligno o atormentasse.
O hebraico original desses versículos foi escrito no tempo permissivo, mas, visto que nossa língua não tem um tempo permissivo correspondente, os verbos foram traduzidos no causativo.
Não, Deus não manda pragas e enfermidades contra Seu povo do modo que esses versículos parecem indicar. A Palavra de Deus não ensina que essas coisas provêm diretamente de Deus.
Quando o povo de Deus quebrava os Seus mandamentos, já não ficava sob a Sua proteção divina. Deus tinha que deixar que o diabo colocasse aflições sobre Seu povo. O pecado e a iniqüidade do povo atraía contra si mesmo aquelas pragas terríveis.
Deuteronômio 28 alista várias doenças na maldição da lei quebrada. Entre elas há a pestilência, a tísica (tuberculose), a febre (dos vários tipos, tais como o tifo, a escarlatina, a varíola, e todas as febres com erupção), a inflamação, o calor ardente, as úlceras do Egito, os tumores, a sarna (todas as doenças da pele), o prurido, a loucura, e a cegueira.
De conformidade com o v. 60, podemos acrescentar a esta lista "todas as moléstias do Egito, que temeste". E o v. 61 torna a lista totalmente abrangente: "Também*, toda enfermidade e toda praga, que não está escrita no livro desta lei".
Podemos tirar a conclusão desses textos bíblicos que a doença e a enfermidade fazem parte da maldição da lei — e que devem vir sobre nós. Mas, louvado seja Deus porque "Cristo nos resgatou da maldição da lei" (Gl 3.13).

A Enfermidade: É uma Bênção ou uma Maldição?
A Palavra de Deus declara que é uma maldição. Algumas pessoas gostariam que acreditássemos que Deus "abençoa" Seus filhos com enfermidades e doenças. (Se é assim que Ele faz, prefiro deixar outra pessoa ficar com esta "bênção"). Mas, de acordo com a Palavra de Deus, a enfermidade ê uma maldição, e a saúde ê uma bênção!
As desordens da saúde são a ordem arruinada. A doença consiste em dor e sofrimento. Transforma em escravos os familiares e amigos que precisam cuidar dos entes queridos enfermos.
A enfermidade e a doença são inimigas da humanidade.
A enfermidade é ladra e assaltante. Roubou a muitas jovens mães a sua saúde, a sua beleza, e a sua alegria. Roubou ao marido a sua esposa, privou os filhos da sua própria mãe, porque esta já não tinha a capacidade de cumprir os deveres de esposa e mãe.
As doenças têm assaltado muitos jovens, sobrevindo a eles no vigor da varonilidade crescente, enchendo-os de ansiedade e de medo, roubando a sua fé.
As doenças e as enfermidades despojam as pessoas da felicidade, da saúde e do dinheiro que são necessários para outras coisas.

A Enfermidade: É a Vontade de Deus?
As doenças e as enfermidades não são da vontade de Deus para o Seu povo. Ele não quer que a maldição paire sobre os Seus filhos por causa da desobediência; Ele quer abençoá-los com a saúde.
"Pois não", algumas pessoas me disseram, "creio que Deus era Aquele que curava Israel na Antiga Aliança, e que queria que os filhos de Israel tivessem saúde, mas agora não vivemos naquela Aliança".
Está certo. Mas se a Antiga Aliança fornecia a cura, e a Nova Aliança (ou Novo Testamento) não, fico duvidando se a Nova Aliança é tão boa quanto a Antiga. Graças a Deus, a Bíblia diz que a Nova Aliança é melhor!

Hebreus 8.6
Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também mediador de SUPERIOR aliança instituída com base em SUPERIORES promessas.

Quero lembrar-lhe de que nosso texto vem do Novo Testamento:

"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Gl 3.13).

Não é da vontade de Deus que fiquemos doentes. Nos dias do Antigo Testamento, não era da vontade de Deus que os filhos de Israel ficassem doentes, e eles eram servos de Deus. Hoje, somos filhos de Deus. Se Sua vontade era que nem sequer Seus servos ficassem doentes, não pode ser Sua vontade que Seus filhos fiquem doentes! As doenças e as enfermidades não provêm do amor. Deus é amor.
Em Lucas 13, Jesus estava ensinando numa das sinagogas em dia de sábado. Entrou uma mulher que estava encurvada. É possível que tivesse artrite ou algo assim, porque seu corpo estava encurvado numa posição fixa. Jesus a chamou, e disse: "Mulher, estás livre da tua enfermidade" (v. 12).
Quando o chefe da sinagoga ficou zangado porque Jesus curara a enferma, Este respondeu: "Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro em dia de sábado esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?" (v. 16). Jesus disse que era Satanás que mantinha presa essa mulher.
Pedro, quando pregava a Cornélio e seus familiares, disse:

Atos 10.38
- como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.

Esse versículo bíblico deixa claro que as pessoas que Jesus curava estavam oprimidos pelo diabo.
Algumas pessoas hoje gostariam que a gente acreditasse que Deus envia enfermidades às pessoas a fim de abençoá-las.
Falam à gente: "Fique longe daquelas reuniões de avivamento onde oram pela cura dos enfermos. Aquilo é do diabo".
Se tais pessoas têm razão, por certo Deus e o diabo deve ter feito uma troca mútua de papeis recentemente! Há dois mil anos, Satanás estava oprimindo as pessoas e Jesus as estava curando.
A Bíblia nos informa: "Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre" (Hb 13.8). Jesus nunca muda! Desde o início ao fim do Seu ministério público, Cristo estava combatendo a Satanás. Sua luta não era contra os homens, mas contra os demônios que habitavam nos homens.
Nunca diga a ninguém que a enfermidade é a vontade de Deus para nós. Não é! A cura e a saúde são a vontade de Deus para a humanidade. Se a enfermidade fosse a vontade de Deus, o céu estaria cheio de enfermidades e doenças.
Lembre-se: Jesus, na Sua vida na Terra, era a vontade de Deus em ação. Ele veio desvendar o Pai diante de nós. Ele é o Verbo de Deus, Ele é Deus falando conosco (veja João 1.14; Hb 1.1,2). Se você quer saber o que Deus pensa a respeito da enfermidade, olhe para Jesus! Ele andou por toda parte, curando os enfermos!

Isaías 53.4,5
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Mateus cita uma parte destas Escrituras:

Mateus 8.17
Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.

O Espírito Santo, referindo-Se ao evento passado do Calvário, escreveu através de Pedro:

1 Pedro 2.24
Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados.

Leio aquilo que o Dr. John Alexander Dowie escreveu a respeito de como recebeu iluminação a respeito do assunto da cura divina.
O Dr. Dowie era pastor de uma igreja congregacional em Newtown, um subúrbio de Sydney, na Austrália, quando a peste bubônica grassava ali, perto de 1875. As pessoas morriam como moscas. Em menos de um mês, o Dr. Dowie enterrou 40 membros da sua congregação. Tinham morrido mais quatro, que estavam para ser enterrados, e muitos outros estavam acometidos pela peste. Não havia cura.
Depois de visitar os muitos membros enfermos do seu rebanho em certo dia, o Dr. Dowie voltou para casa e ficou sentado no seu escritório, com os braços dobrados na mesa, e a cabeça apojada nos braços, chorando diante de Deus.
"Deus, todos vão morrer? exclamou. "Estás para levar todos? De onde veio esta peste? És Tu o autor disto?" Estava profundamente infeliz ao pensar nas famílias que seriam separadas à força pela peste; nas crianças que ficariam órfãs.
"Então, as palavras do Espírito Santo, inspiradas em Atos 10.38, ficaram diante de mim, irradiando luz, revelando Satanás como o Corruptor, e Cristo como Aquele que Cura", escreveu o Dr. Dowie, muitos anos mais tarde.
"Minhas lágrimas foram enxugadas", disse o Dr. Dowie, "meu coração ficou forte. Vi o caminho da cura, e a porta de entrada para a saúde ficou bem aberta, e eu disse: "Deus, ajuda-me agora a pregar a Palavra para todos os moribundos em derredor, e contar-lhes que é Satanás que ainda corrompe, ao passo que Jesus continua libertando, pois "Ele é o mesmo hoje"".
Não teve de esperar por muito tempo. Dentro de minutos, dois rapazes irromperam no escritório, ofegantes, e implorando: "Oh, venha imediatamente. Maria está morrendo!" O Dr. Dowie correu pela rua atrás deles, sem parar para pegar o chapéu, furioso porque Satanás tinha atacado essa jovem moça do seu rebanho.
O Dr. Dowie entrou no quarto da Maria, e a viu em convulsões. O médico, tendo-a considerado caso perdido, estava de saída. Voltou-se para o Dr. Dowie e observou: "Senhor, não são misteriosos os caminhos de Deus?"
A revelação que o Dr. Dowie acabara de receber da Palavra de Deus ardia no seu coração. "O caminho de Deus? trovejou. "Como ousa dizer que isto é o caminho de Deus! Não, senhor, é obra do diabo!"
Desafiou o médico, que era membro da sua congregação: "Sabe orar a oração da fé que salva os enfermos?"
O médico respondeu: "O senhor está demasiadamente excitado, é melhor dizer seja feita a vontade de Deus", e saiu.
"Excitado! A palavra era totalmente inadequada, porque eu estava quase frenesiado com a ira santa divina e o ódio daquela destruidora vil, a Enfermidade, que estava cumprindo a vontade de Satanás", escreveu Dowie.
"Não é assim", exclamei, "nenhuma vontade de Deus envia tamanha crueldade, e nunca direi "seja feita a vontade de Deus" diante das obras de Satanás, que o próprio Filho de Deus veio destruir, e essa é uma delas". Oh, como a Palavra de Deus ardia no meu coração."
Furioso diante do ataque de Satanás, o Dr. Dowie orou a oração da fé a favor da Maria. Anos mais tarde, disse que orou de modo semelhante a isto que segue:
"Pai nosso, socorro! e Espírito Santo, ensina-me como orar.
Intercede por nós, ó Jesus, Salvador, Médico, Amigo, nosso Advogado diante de Deus Pai. Ouve e cura, Deus ETERNO! Liberta essa doce filha Tua de toda a enfermidade e da morte. Confio na Tua Palavra. Reivindicamos a promessa agora. É verdadeira a Palavra: "Eu sou o SENHOR, que te sara". Cura-a agora. É verdadeira a Palavra: "Eu sou o SENHOR, que não mudo". Deus imutável, comprova agora que és Aquele que cura. É verdadeira a Palavra: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome... se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados". E creio, e imponho as mãos sobre ela em Nome de Jesus, e reclamo essa promessa agora. Tua Palavra é verdadeira: "A oração da fé salvará o enfermo". Confiando somente em Ti, clamo: oh! salva-a agora, por amor de Jesus, Amém!"
As convulsões da menina cessaram imediatamente, e ela caiu num sono tão profundo que a mãe dela receava que tivesse morrido. "Ela não está morta". O Dr. Dowie lhes garantiu, triunfante. "Vi que Cristo atendeu a oração, e que mais uma vez, como há tanto tempo na casa de Pedro: "Ele a tocou e a febre a deixou".
Depois de alguns minutos, o Dr. Dowie despertou Maria. Ela se voltou à mãe e exclamou: "Mãe, sinto-me tão bem!"
Lembrando-se como Jesus ministrara à menina que Ele ressuscitara dentre os mortos nos tempos bíblicos, o Dr. Dowie perguntou:
"E você está com fome?
"Oh, sim!" ela concordou. "Estou com muita fome".
O Dr. Dowie mandou a enfermeira de Maria preparar uma xícara de cacau e fatias de pão e manteiga. Agradecendo silenciosamente a Deus, passou para o quarto ao lado, onde o irmão e a irmã de Maria estavam acamados com a mesma peste. Depois da oração, eles também sararam instantaneamente.
"Quando fui saindo daquele lar onde Cristo, o Médico dos médicos, fora vitorioso", o Dr. Dowie relembrou, "não podia deixar de ter no coração algo do cântico de triunfo que ressoava no céu, mas também estava bastante atônito com minhas próprias atividades estranhas, e ainda mais com minha descoberta de que ELE É EXATAMENTE O MESMO HOJE".
Daquele dia em diante, o Dr. Dowie pregava a cura divina ao seu rebanho, e orava pela sua cura. Nunca mais a peste levou outro membro da sua congregação.
Mas não é estranho que o médico, que era membro da igreja de Dowie, apesar de tratar as pessoas e de lhes dar medicamentos, dissesse que a doença fatal era da vontade de Deus, logo que os recursos da ciência médica se revelavam insuficientes?
Fico perplexo quando as pessoas tomam remédios e fazem tudo quanto é possível para sararem, mas se sugerirmos que peçam que alguém ore pela sua cura, dizem: "Talvez não seja da vontade de Deus curar-me".
Por que não levantaram a questão da vontade de Deus logo de início? Se não for da vontade de Deus que sarem, não devem tomar remédios nem receber tratamentos. A tentativa de sarar seria ir contra a vontade de Deus!
Não pretendo com isso desacreditar a profissão médica Os médicos estão lutando contra o mesmo diabo que nós. Quero indicar, apenas, que esse raciocínio e pensamento errôneo humanos já destituíram muitas pessoas das bênçãos da cura e da saúde.
A Dra. Lilian B. Yeomans era uma médica que praticava a medicina e a cirurgia há muitos anos, num dos maiores hospitais da Cidade de Nova York. Começou a tomar doses pequenas de narcóticos para acalmar os nervos e ajudá-la a dormir quando se sentia esgotada peto trabalho excessivo. Finalmente, ficou tão dependente das drogas — especialmente da morfina — que se tomou viciada. Tomava diariamente 50 vezes a dose normal de morfina normalmente receitada para um homem adulto, além das demais drogas.
Embora a Dra. Yeomans buscasse todos os tipos de cura mais célebres do seu tempo, e lutasse desesperadamente para cessar de tomar drogas, piorava num ritmo firme. Certa enfermeira a descreveu corno "um esqueleto com um diabo por dentro".
Suas amigas consideravam que ela era caso perdido.
A Dra. Yeomans fora salva quando jovem, mas se desviara. Quando se viu à beira da morte, aprofundou-se na sua Bíblia que negligenciara há tanto tempo, voltou à comunhão com Deus, e foi curada em 1898 do terrível vício das drogas, que quase lhe tirara a vida.
Depois de receber essa cura, a Dra. Yeomans pregou o evangelho durante cerca de 40 anos. Quando ela e a sua irmã herdaram uma propriedade, transformaram-na num "lar da fé", e acolhiam pessoas que tinham sido desenganadas pela medicina, e que procuravam a cura do corpo.
A Dra. Yeomans disse que conseguiram a cura de quase todas aquelas pessoas por meio de ensiná-las ao ponto de terem fé suficiente edificada no seu coração (espírito) para receberem a cura da parte de Deus. Num dos seus livros citou o seguinte exemplo de edificar a fé numa paciente.
Certo dia, uma mulher na etapa final da tuberculose foi trazida àquele lar. Os médicos já tinham desistido, dizendo que o caso estava além das possibilidades da medicina. Quando a ambulância chegou com a mulher, a Dra. Yeomans sabia que ela estava morrendo. Se ainda estivesse praticando a medicina, a Dra. Yeomans teria começado a administrar drogas fortes imediatamente.
Ao invés disso, a mulher foi carregada para um quarto e a Dra, Yeomans começou a ler a Bíblia para ela. Passou cerca de duas horas lendo trechos bíblicos a respeito da cura divina, especialmente de Deuteronômio 28 e Gálatas 3.13.
Em seguida, mandou a moribunda repetir sozinha, durante cada momento em que não estivesse dormindo: "Segundo Deuteronômio 28.22, a tísica (ou a tuberculose) é uma maldição da lei. Mas, segundo Gálatas 3.13, Cristo me redimiu da maldição da lei. Logo, já não tenho a tuberculose".
Na manhã seguinte, a Dra. Yeomans perguntou se a mulher tinha repetido aquilo que lhe fora dado pára dizer. Respondeu que parecia que tinha repetido as palavras 10.000 vezes, mas que não conseguia compreender o sentido. À Dra. Yeomans leu mais trechos bíblicos .para ela, e mandou que continuasse repetindo as mesmas palavras,
No dia seguinte, a situação era a mesma. Na terceira manhã, a mulher ainda não entendia. A Dra. Yeomans ainda não orara com ela, embora já tivesse passado três noites no seu "lar da fé".
(Penso que às vezes nos apressamos demasiadamente em orar pelas pessoas. Devemos primeiramente instruí-las mais na Palavra).
Na tarde do terceiro dia, a Dra. Yeomans e a sua irmã estavam ajudando a preparar o jantar, quando escutaram um barulho no andar de cima. A nova paciente veio correndo pela escadaria abaixo, gritando com todas as suas forças:
"Irmã Yeomans — você sabia? Cristo me redimiu, e já não tenho a tuberculose! Ela já se foi!"
A Dra. Yeomans, pois, reconhecia que o caminho para o coração é através da mente. Sabia que se a mulher falasse consigo mesma, com freqüência suficiente: "Segundo Deuteronômio 28.22, a tuberculose é uma maldição da lei. Mas segundo Gálatas 3.13, Cristo me redimiu da maldição da lei. Logo, já não tenho a tuberculose", a verdade acabaria fazendo uma impressão no seu coração.
Lanço-lhe o desafio de pegar estes versículos bíblicos e encaixar no lugar da tuberculose o nome de qualquer enfermidade da qual você ou um ente querido deseja ser curado, porque Deuteronômio 28.61 diz que toda enfermidade é um maldição da lei.
Funcionará para você, também.
Pouco antes da sua morte, a Dra. Yeomans publicou um livro de salmos, hinos, e cânticos espirituais chamado Gold of Ophir ("Ouro de Ofir"). Trata-se dos salmos, hinos, e cânticos espirituais (Cl 3.16) que o Espírito de Deus dera à sua irmã.
A Dra. Yeomans disse que quando ela e a irmã oravam, a irmã cantava cânticos ou saímos em línguas, e então cantava a interpretação. Às vezes os cantava pelo dom da profecia. A Dra. Yeomans os anotava, e colecionou-os na forma do dito livro.
Um dos cânticos espirituais dados pelo Espírito de Deus à irmã da Dra. Yeoman baseava-se em Gálatas 3.13:

Cristo me remiu da maldição da lei,
Pendurado no Madeiro da vergonha,
E tudo o pior está contido na maldição,
E Jesus me libertou.
Não estou debaixo da maldição,
Jesus me libertou;
Tenho saúde, não doença; riqueza, não pobreza,
Pois Cristo me resgatou.

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